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Por que a crise
não passa?

A crise brasileira tem muitas explicações e todas, de certa forma, são respeitáveis. Mas quero fazer algumas observações que acho necessárias.

Na verdade, a crise tem sido regra, e não exceção, em nosso País. Eu vivi a crise do fim da ditadura (governo Figueiredo), a instabilidade dos anos Sarney, o descontrole do período Collor, a recessão nos governos FHC, a desorientação no segundo mandato de Dilma e, agora, a crise política, ética e econômica que fragiliza Temer, aprofundando a recessão.

O que chama atenção é a permanência continuada dessa crise. Observe que, após cada ciclo, os pobres estão mais pobres, os ricos ficam mais ricos e o Brasil perde força econômica e desnacionaliza ainda mais a economia.

Por que essa permanência? A meu ver, porque não temos projeto político para o País, porque não existe um projeto consistente de Nação, porque nossas elites só pensam nos seus próprios interesses, porque os agentes econômicos só olham para o curto prazo e porque nosso Estado serve a interesses privados, em vez de ser instrumento de união nacional, de proteção dos cidadãos e de promoção do desenvolvimento.

Muita gente criticou a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos. Mas observe que, essencialmente, ele e Hillary Clinton só discutiram um projeto. Que projeto? Um modelo de Nação e Estado aos norte-americanos. Trump venceu por vários motivos. Mas, sem dúvida, ele convenceu muitos eleitores e delegados de que seu projeto era melhor.

Da mesma forma que vivenciei diversas crises, também acompanhei ou participei de várias eleições para Presidente. Nessas campanhas eleitorais se discute tudo - segurança, educação, transporte, habitação, mas tudo superficialmente. Nunca vi uma ideia clara, um compromisso efetivo, um projeto real para os brasileiros.

O dia 6 de dezembro marca os 40 anos da morte de João Goulart, o Presidente exilado que foi impedido de voltar em vida à sua Pátria. O governo de Jango foi curto e terminou na madrugada de 31 de março de 1964, com um golpe de Estado.

Por que falo em Jango? Porque ele foi o último presidente da República a debater, a acreditar e a defender um verdadeiro projeto nacional, explicitado nas Reformas de Base. Aquele conjunto de reformas teria modernizado o Estado, gerado equilíbrio social e dinamizado a economia, fortalecendo, principalmente, a indústria nacional.

Por isso, acredito que a crise não será facilmente superada. Medidas de ajuste fiscal ou venda de bens do Estado são maquiagem. Sem um projeto nacional baseado na educação, no crédito, na universalização dos serviços públicos, no desenvolvimento científico, na valorização da nossa indústria e no fortalecimento do mercado interno, só vamos patinar ou afundar cada vez mais.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Este artigo foi publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 30 de novembro.


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Sindicato na linha de frente dos atos
contra reformas neoliberais
Protestos param trabalhadores em cinco fábricas da base


PREVIDÊNCIA - Delegação do Sindicato também marca presença em frente ao INSS

A Força Sindical e outras sete Centrais promoveram com sucesso o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, que mobilizou milhares de trabalhadores em todo o País. Realizadas dia 25, as manifestações marcaram posição firme e unitária da classe trabalhadora contra o desemprego, o ataque a direitos trabalhistas e a reforma da Previdência.

Nosso Sindicato esteve na linha de frente. Às 6h30, nossos diretores e assessores comandaram atos em cinco fábricas: Gecede, Roll-For, Sky Master, Securit e HRM.


Josinaldo José de Barros (Cabeça)

Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), que esteve na Gecede (Vila Galvão), diz: “O trabalhador está apreensivo ante a crise nacional. Mas é claro o repúdio à reforma da Previdência e ao ataque a direitos, comandados por setores patronais e pelo governo Temer”.

Previdência - Ainda de manhã, delegação do Sindicato se deslocou para São Paulo e participou de protesto em frente ao INSS, no Viaduto Santa Ifigênia, contra a reforma da Previdência e a intenção governamental de subir para 65 anos de idade o teto da aposentadoria.

Banco - Às 14 horas, o Sindicato, nossa Confederação (CNTM), entidades sindicais do setor químico e outras protestaram no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), na Zona Sul de São Paulo. O ato denunciou os cortes que o BNDES vem fazendo no financiamento do setor produtivo.

O presidente José Pereira dos Santos critica: “Governo e setores do patronato querem resolver a crise à custa do trabalhador. Não aceitamos pagar essa conta”.

Negociação direta com empresas garante reajuste salarial



Jau e Célio com metalúrgicos da Sil

O Sindicato está fazendo negociações diretas em várias empresas integrantes dos grupos patronais que não fecharam acordo coletivo com a nossa Federação. São fábricas que pertencem aos Grupos 10 e parte do 19-3. Nesta semana, conseguimos fechar acordos em oito empresas, beneficiando mais de 300 metalúrgicos.

Empresas - Os acordos foram firmados na FW Service (Vila Flora), Magnus (Jardim Tranquilidade), Elétrica Dois Irmãos (Vila Moreira), General Roller (Vila Nova Bonsucesso), Alumax (Vila Nova Bonsucesso), Flanjaço (Vila Sadokim), Coneflan (Vila Sadokim) e Sérgio Luiz de Carvalho (Jardim das Andorinhas).

As negociações nas três primeiras empresas foram feitas pela diretora Lúcia Ottone de Amorim; na Sérgio Luiz de Carvalho pelo diretor Daniel; e nas demais pelo diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo).

Acordos - Na FW Service, Magnus e Elétrica Dois Irmãos o reajuste será de 8,5%, a partir de 1º de novembro. Não vai haver pagamento de abono. Na General Roller, Alumax, Flanjaço, Coneflan e Sérgio Luiz de Carvalho o reajuste também será de 8,5%, sendo 6% a partir de 1º de janeiro e 2,5% a partir de 1º de março. O abono será de 20%, com pagamento de 10% em dezembro e 10% em fevereiro do próximo ano.

Negociação obtém conquistas a trabalhadores da Proxxi



Evandro em assembleia na empresa

Negociações na Proxxi (Vila Galvão) garantiram vários benefícios aos cerca de 70 funcionários. Além da PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) com valor de R$ 1.800,00 – que já foi paga de forma integral, foram alcançados outros avanços.

Entre eles, seguro de vida gratuito para todos; estabilidade no emprego até 28 de fevereiro de 2017; e manutenção das vagas existentes atualmente até o final de junho. Ou seja, caso ocorra alguma demissão (a pedido, por exemplo), a empresa terá que repor a vaga.

A assembleia na Proxxi foi conduzida pelo diretor Evandro Pereira, com apoio do assessor Sandro. Ele comenta: “Foram assegurados itens importantes para todos os trabalhadores”.

Participação terá aumento de 9% na MTA


Nildo e Knupp na MTA

Assembleia com cerca de 50 funcionários da MTA, coordenada pelos diretores Elenildo Queiroz Santos (Nildo) e Augusto Knupp, que responde pela nossa subsede em Arujá, aprovou a proposta de PLR negociada pelo Sindicato.

O benefício subiu 9%. Podendo chegar a R$ 1.570,00. O pagamento será de uma só vez, em fevereiro.


Voz do Trabalhador destaca ações sindicais na base



Diretores comandam ato na Gecede

O programa desta sexta (25), na TV Guarulhos, apresenta reportagens sobre ações do Sindicato. Entre elas, a mobilização em cinco fábricas, dia 25 de novembro, que fez parte do Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações e também cobrou reajuste salarial. A matéria mostra ainda nossa delegação nos atos em frente ao INSS e BNDES, em São Paulo.

O Voz do Trabalhador mostra ainda a final do 23º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos, vencido pela Elecon (bicampeã); e entrevista com nosso diretor Pedro Pereira da Silva (Zóião).

Assista - O programa vai ao ar sexta (2), às 19 horas, pela TV Guarulhos (canal 3 da NET). Veja também pela internet, no site www.tvguarulhos3.com.br. Apresentação de Roberto Samuel.

Elecon vence 23º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos


O time da Elecon (Bonsucesso) é o vencedor do 23º Campeonato de Futebol dos Metalúrgicos. A conquista foi obtida domingo (27) em vitória por 4 a 1 sobre a Steel-Rol “A” (Jardim Santa Helena). A equipe conquistou o título pela segunda vez.

Flávio Rodrigues de Souza, da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), apitou o jogo auxiliado por Edimauro Bezerra e Edson Gomes.

A terceira colocação ficou com a equipe da U-Shin (Jardim Santo Afonso), ao vencer, por 4 a 2, a Perfil Líder (Jardim das Nações), na cobrança de pênaltis. As partidas foram disputadas no campo de gramado sintético em nosso Clube, no Parque Primavera. Um público numeroso e animado deu brilho ao espetáculo futebolístico dos metalúrgicos. A diretoria do Sindicato compareceu em peso, a fim de prestigiar o esporte da categoria.

Elogio - Nosso diretor José Barros da Silva Neto, do Departamento de Esportes, elogia: “Mais uma vez, os esportistas metalúrgicos realizaram uma competição de alto nível”. O Campeonato teve 24 equipes, agregando mais de mil trabalhadores sindicalizados.


Equipe, comissão técnica, torcedores e diretores do Sindicato na comemoração