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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 371 • 30/5/2018

A greve que
nos alerta

No Brasil, temos o hábito de tratar com simplismo fatos que são complicados. É o caso do protesto dos caminhoneiros. A manifestação tem origem nas abusivas altas no preço do combustível e na incompetência do governo em dialogar com esse importante segmento da economia, simplesmente ignorando uma pauta com reivindicações concretas.

Mas a pergunta é: a causa dos caminhoneiros é justa? E eu digo que sim. O governo elevou muito os preços do combustível e de outros derivados, com aumentos quase diários. Ninguém precisa ser economista pra compreender que o preço abusivo e os aumentos constantes desorganizam o setor, dificultam o planejamento e geram insegurança generalizada.

O Dieese publicou recente Nota Técnica com críticas à política de preços da Petrobras, ao alto custo dos derivados, bem como aos aumentos quase diários nos combustíveis. A crise gerada pela parada nacional dos caminhoneiros também tirou das sombras Pedro Parente, o atual presidente da Petrobras. No governo FHC, Parente comandou a política desastrosa que mergulhou o País nos apagões de energia.

Temer, que já andava mal das pernas, foi a nocaute e, no último minuto, tentou uma saída honrosa, com um pacote de medidas paliativas. Os caminhoneiros não acataram, obrigando o comando do governo a baixar os preços dos combustíveis, reduzir impostos e a atender outros itens da pauta. Observe: se Temer tivesse dialogado antes com os caminhoneiros, o Brasil não precisaria passar por toda essa tensão.

Greve é direito assegurado em lei. E nós devemos aplaudir a categoria que exerce esse direito até fazer sua pauta ser negociada ou atendida. Mas tudo na vida tem limites. Um movimento reivindicatório não é palanque político ou palco para ações radicais ou antidemocráticas.

Aos que se iludem com soluções autoritárias, eu peço reflexão. Não haverá saída para a crise brasileira fora das regras democráticas e constitucionais. Daqui a poucos meses, teremos eleições, com candidaturas pra todos os gostos. Aí, todos poderão fazer livremente suas opções. E livremente só é possível num regime democrático.

O Brasil é um país continental, com mais de 200 milhões de habitantes, maiores reservas hídricas do planeta, grande variedade de minerais estratégicos e muito petróleo. Somos cobiçados pelas potências, que nos querem manter como colônia. Porém, se nós nos unirmos - com respeito, garra e patriotismo - venceremos a crise e seremos um País forte, desenvolvido e respeitado.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 30 de maio.


Nossa Convenção Coletiva garante: a homologação tem de ser feita no Sindicato. Se a empresa demitir, e quiser fazer a rescisão trabalhista na fábrica, não aceite.

Você pode receber muito menos do que realmente tem direito. Por isso, só faça homologação no Sindicato.

Informações em tempo real pelo nosso Aplicativo. Baixe em seu celular.
É fácil.
Não tem custo!
Brasil entra na lista suja da OIT
devido à lei trabalhista de Temer

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluiu o Brasil na lista suja das 24 maiores violações aos direitos trabalhistas no mundo. A medida, anunciada terça (29) pelo Comitê de Peritos da entidade, desautoriza as maldades da lei trabalhista imposta por Michel Temer. A decisão foi tomada durante a realização da 107ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, na Suíça.

A OIT considera como principais violações da lei trabalhista de Temer o cerceamento à liberdade sindical ou irregularidades na aplicação de convenções da Organização.

O Brasil está na lista ao lado da Bolívia, Haiti, Honduras, Moldova, Samoa, El Salvador, Malásia, México, Nigéria, Camboja e Georgia, além de outros 12.

O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, diz: "A OIT acatou denúncia feita pelo sindicalismo brasileiro e reconheceu que a lei trabalhista agride direitos e impõe retrocesso às relações entre capital e trabalho".

Reforço - A decisão da OIT reforça a luta por direitos. Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zoião) comenta: “Isso ajudará nas negociações por empresa, pois desarma o radicalismo de certos patrões. Afinal, a OIT tem muita autoridade e moral”.

Nota - As Centrais Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CTB e CSB divulgaram nota sobre a decisão da OIT. No texto, as entidades destacam que os trabalhadores e brasileiros esperam agora que o governo reconheça a gravidade do erro cometido e revogue a lei trabalhista.

Leia a íntegra da nota em nosso site.

METAL

Sindicato consegue mais 6% para a Participação na NTN



Pepe conduz assembleia com funcionários

Os 185 funcionários da NTN (Jardim Santo Afonso) aprovaram dia 24 a proposta de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) negociada pelo Sindicato. O benefício subiu 6% e pode chegar a R$ 2.500,00, de acordo com metas. A primeira parcela será paga em junho. A segunda sai no início do próximo ano.

Os trabalhadores também aprovaram, por unanimidade, doar R$ 13,00 para o Instituto Cultural e Esportivo Meu Futuro, entidade criada e mantida pelo Sindicato. O valor será descontado no pagamento da segunda parcela.

Hiper Telhas - Também foi aprovada a PLR pelos 15 companheiros desta empresa, localizada no Jardim das Hortências. O benefício pode chegar a R$ 950,00. A primeira parcela foi paga durante a semana. A segunda sai em outubro.

Pressão garante pagamento de salários na W. Zanoni

Foi encerrada com vitória a paralisação dos 40 funcionários da W.Zanoni (Parque Alvorada). Com apoio do Sindicato, os companheiros entraram em greve dia 22, reivindicando quitação do salário (vencido dia 5) e da antecipação salarial, que deveria ter sido depositada dia 20.

O movimento terminou dia 28, após a empresa efetuar o depósito dos atrasados na conta dos trabalhadores. O diretor José João da Silva (Jau) e os assessores Feijão e Sílvia apoiaram o movimento e conduziram as negociações com a direção da empresa.

METAL

Trabalhadores elegem cinco novos cipeiros na Reydel



      Funcionária participa da eleição

O Sindicato acompanhou mais uma eleição de Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) na base. O pleito escolheu cinco titulares e quatro suplentes na Reydel (Jardim Cumbica). A votação e apuração dos votos foi acompanhada por nosso diretor Josete Machado Filho (Pepe), que é funcionário da empresa.

Dos cerca de 400 trabalhadores, 385 participaram do pleito. "Entre os cinco titulares votados, quatro são mulheres", comenta Pepe. Os eleitos terão dois anos de estabilidade.

Os eleitos - Titulares: Eliane Lima Santos, 19 votos; Andreia Sena Morais da Silva, 44; Jonair Inácio de Castro, 43; Mara Lúcia Araújo, 28; e Lindalva José Duarte, 22. Suplentes: Leoneide de Carvalho Silva, Fábio Ferreira Monge, José Weldes de Queiroz Nogueira e José Mauro Fachga.

METAL

Mulheres metalúrgicas e aposentadas participam de encontro



Trabalhadoras com nossos diretores

O Departamento Feminino do Sindicato reuniu dia 25 trabalhadoras e metalúrgicas aposentadas. Durante o encontro, foi prestada homenagem às mães metalúrgicas. O evento reforçou a importância de manter permanente vigilância, a fim de preservar os direitos conquistados para as mulheres em nossas Convenções Coletivas.

A diretora Roseli Lima destaca: “Falamos às mulheres sobre a importância da nossa união pra manter conquistas de novos direitos. Não podemos admitir que as mais diversas formas de abusos continuem ocorrendo no local de trabalho”.

Palestra - O economista Rodolfo Viana, da subseção do Dieese no Sindicato, fez uma explanação sobre os direitos assegurados às trabalhadoras nas Convenções firmadas pelo Sindicato com o setor patronal.

Houve sorteio de brindes e todas as participantes receberam um troféu comemorativo aos 55 anos de fundação do Sindicato (30 de abril).

METAL

Sede e nossas subsedes não abrirão na sexta


Em razão do feriado de Corpus Christi quinta (31), o atendimento na sede e subsedes será modificado. O expediente na sede vai até quarta (30), às 18 horas. O retorno às atividades é na segunda (3), às 8h30. As subsedes de Arujá e Terra Preta (Mairiporã) não abrem na sexta (1º de junho).

Clube - O Clube de Campo (Parque Primavera) fica fechado dia 31, incluindo o pesqueiro. Abre normalmente sexta (1), sábado (2) e domingo (3), das 8 às 17 horas.

SINDICALISMO É LUTA COLETIVA!


Para que sua entidade seja forte, é preciso que você seja sindicalizado e participe das ações e lutas da categoria.
Por isso, estamos realizando, em toda a base, ampla campanha de sindicalização.

FIQUE SÓCIO - Agende visita dos diretores ou assessores à sua empresa. É fácil! Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica.


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