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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 377 • 12/7/2018

Números falsos
sobre sindicalismo

Como estamos em época de Copa do Mundo, vale recordar o ditado segundo o qual todo brasileiro é um técnico de futebol. Ainda que nunca tenha ido a um jogo de várzea, muita gente contesta o técnico e se julga capaz de escalar a seleção. Até aí, nada de surpreendente: afinal, o futebol é mesmo apaixonante.

Não surpreende o cidadão comum alimentar conversas de botequim sobre futebol. Surpreende, porém, que ministros do Supremo Tribunal Federal revelem desconhecimento sobre matéria levada a julgamento e, no calor das falas, façam comparações inverídicas. Pois foi o que ocorreu na sessão de 29 de junho, quando, por seis votos a três, deram segurança jurídica à malévola lei trabalhista.

E quem mostra isso é o calejado consultor João Guilherme Vargas Netto, talvez o maior conhecedor de sindicalismo em todo o mundo. Em recente artigo, ele escreve: “O número de 17 mil Sindicatos foi brandido como argumento teórico definitivo e contraposto ao número de outros países”. E comenta: “O STF, que é o guardião da Constituição, esqueceu que ela permite a existência de um Sindicato de uma dada categoria por município (Artigo 8º). O regramento constitucional convive, portanto, com a possibilidade da existência de milhares de Sindicatos; se limitarmos, por exemplo, a três por município - eles são 5.570 - chegaríamos aos 17 mil Sindicatos sem que se configurasse exagero”.

Alguns magistrados também falaram com arrogância sobre o custeio sindical. O artigo de Vargas Netto lembra que um ministro alegou apetite por “verbas do governo”. Mas ele contesta: “O magistrado devia saber que a contribuição sindical vem dos trabalhadores e das empresas, apenas recolhida e distribuída pelo agente público, que cobra pra isso”.

O consultor lembra que países desenvolvidos possuem milhares de Sindicatos, muitos deles por empresa - “local” se diz em inglês. No Japão, se fala em 70 mil Sindicatos ou organizações sindicais de base. Vargas recorda que, nos Estados Unidos, em recente tentativa de se criar Sindicato dos trabalhadores da Nissan, no Mississipi, a entidade a ser criada era a de número 5.700.

Na cultura brasileira, além de todo mundo se achar técnico da seleção, há um outro desvio grave: é sair do foco central e se apegar a questões paralelas. Se fizermos uma lista dos 50 maiores problemas nacionais (educação, saúde, saneamento básico, habitação, transportes, emprego, renda etc.), nela não aparecerá o suposto excesso de Sindicatos, porque é um problema fictício.

Quanto aos ilustres magistrados, fariam bem à Nação se seguissem a Constituição e dessem um padrão mínimo a seus julgamentos. Se não, pode parecer que decidem conforme as conveniências.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 11 de julho.


Nossa Convenção Coletiva garante: a homologação tem de ser feita no Sindicato. Se a empresa demitir, e quiser fazer a rescisão trabalhista na fábrica, não aceite.

Você pode receber muito menos do que realmente tem direito. Por isso, só faça homologação no Sindicato.

Informações em tempo real pelo nosso Aplicativo. Baixe em seu celular.
Ação na base conquista PLR
maior em outras três fábricas

Diretores Fala Mansa, Cabeça e Lula coordenam assembleia na fábrica em Arujá

A ação na base beneficia mais de 700 metalúrgicos com pagamento de Participação nos Lucros e/ou Resultados. As negociações, conduzidas por nossos diretores, cobrem mais de 600 na Tower, 100 da MTA (ambas em Arujá) e mais de 30 companheiros da Fastweld (Vila Augusta). Em todas o benefício teve aumento. Josinaldo José de Barros (Cabeça), nosso vice-presidente, afirma: “Capital e trabalho ganham com a PLR, pois isso estimula o trabalhador”.

Tower - A Participação pode chegar a R$ 3.100,00, conforme metas. Na primeira parcela, em agosto, garantimos mínimo de R$ 1.400,00, proporcional ao tempo de casa. A segunda, com as metas, sai em fevereiro.

Nosso diretor Eronides Rafael Galdino (Lula), que é funcionário da Tower, informa: “Assembleia também aprovou taxa negocial para quem não é sindicalizado, em duas parcelas. Quem recebe até R$ 3.000,00 contribuirá com R$ 80,00; salário de R$ 3.000,00 até R$ 4.000,00, será de R$ 120,00; para salário acima de R$ 4.000,00, contribuição de R$ 150,00”.

MTA - Valor da PLR pode chegar a R$ 1.620,00, com pagamento em março. Também foi negociada melhoria nas metas.

Fastweld - Primeira parcela será paga em julho; a segunda, em janeiro.

METAL

Jornal Sindical destaca nossa atuação e mostra avanços


O Sindicato distribui em toda a base a edição de junho. Formato tabloide, oito páginas, papel jornal, o informativo destaca as ações sindicais e também avanços conquistados nas empresas.

Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta os acordos de PLR: “O pagamento desse benefício ajuda a elevar o poder de compra dos trabalhadores”.

Agenda - Matéria nas páginas centrais mostra luta unitária do sindicalismo para enfrentar a crise econômica. A base dessa ação é a Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora, que prega retomada do crescimento, com emprego e respeito aos direitos. Essa Agenda será entregue aos presidenciáveis de todos os partidos.

Saúde - Elenildo Queiroz Santos (Nildo), nosso diretor de Saúde e Segurança no Trabalho, explica no jornal os direitos do acidentado ou afastado por doença. Ele orienta sobre o cuidado na hora de definir o benefício previdenciário, a fim de evitar que o trabalhador seja prejudicado.

Site - O Jornal Sindical também está em nosso site (www.metalurgico.org.br), formato PDF, onde pode ser visualizado.

METAL

Trabalhadores da Tecfil elegem novos cipeiros



Jau e Nildo acompanham a eleição na empresa

Os companheiros da Tecfil (Jardim Cumbica) elegeram dia 6 os novos integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). O mandato é de um ano. O Sindicato acompanhou o processo eleitoral até a confirmação dos eleitos. Apurados 900 votos. Foram escolhidos seis titulares e quatro suplentes.

Os eleitos: Rosângela da Silva Santos, com 62 votos; Edimar da Silva Trevelin, 45; Gilson Assalin, 36; Wagner Henrique da Silva Bandeira, 35; Patrícia Aparecida da Silva, 34; e Sérgio Fernandes dos Santos, 33.

METAL

Acordo coletivo na Conexão vale a partir de julho



Barros, Fala Mansa e Nildo com trabalhadores
O Sindicato mobilizou os trabalhadores da Conexão (Arujá) para informar sobre negociações salariais e direitos. O acordo garantiu reajuste referente à nossa data-base (1º de novembro). O Sindicato também conseguiu renovar a Convenção Coletiva, bem como os direitos e benefícios sociais. O diretor Antonio Francisco da Silva (Fala Mansa) explica: "Além do reajuste, que é muito importante, todos os direitos dos companheiros estão garantidos na Convenção. Se houver qualquer problema, é só nos avisar".

Como ficou - Reajuste de 1,83%, retroativo a novembro. O pagamento das diferenças salariais ocorre a partir de julho.

Se precisar, ligue 2463.5300 e fale com um dos nossos diretores.

METAL

Inscrições abertas para novos cursos gratuitos do GAP


O Grupo de Apoio Psicoprofissional para Desempregados (GAP), criado pelo Sindicato e mantido com apoio do Senai, oferece mais uma opção de aperfeiçoamento profissional. São cursos inteiramente grátis e abertos a interessados em geral.

O GAP está realizando cursos básicos de atuação em Recursos Humanos e Departamento Pessoal, ministrados em módulos. Próximos acontecem dias 14 e 21 de julho, na rua José Triglia, 143, Centro, a partir das 8 horas.

Também haverá outro curso sobre como produzir trufas e pão de mel. Será dia 28 de julho, às 8h30, na rua José Triglia.

Inscrições - Somente pelos telefones 2440.5930 e 2463.5300 (Sindicato), de segunda a sexta, das 8h30 às 18 horas.

Voto é arma. Arma da cidadania!

Tem gente dizendo que vai votar em branco; tem gente dizendo que vai anular; e tem gente dizendo que nem vai votar.

Isso é bom ou ruim? Isso é péssimo, porque enfraquece a democracia e favorece a corja de sempre, que tem colégio eleitoral fechado e quer mais é que você seja omisso mesmo.

O voto, companheiro(a), não foi ninguém que nos deu, não. Voto é direito conquistado pelas lutas dos povos. Não abra mão, pois isso só favorece político pilantra. Mostre que você tem consciência, tem dignidade e tem lado.

Pense nisso. E participe do processo eleitoral.

SÓ SINDICATO FORTE IMPEDE CORTE DE DIREITOS!

Para que nossa entidade fique ainda mais forte, é preciso que você seja sindicalizado e participe das ações e lutas da categoria.

Por isso, estamos realizando, em toda a base, ampla campanha de sindicalização.

FIQUE SÓCIO - Agende visita dos diretores ou assessores à sua empresa. É fácil! Basta ligar para 2463.5300 e marcar em horário que não influencie na jornada normal da fábrica.


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