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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 404 • 31/1/2019

Não é desastre.
É crime.

Muitos nem sabem, mas a empresa Vale - então Companhia Vale do Rio Doce - já foi controlada pelo Estado brasileiro. Fundada em 1942, por Getúlio Vargas, era de economia mista, com controle acionário pela União. Durou até 1997, quando foi privatizada por Fernando Henrique, numa operação cercada de suspeitas.

A Vale é a empresa responsável pela grande tragédia humana, econômica e ambiental de Brumadinho (MG). No momento em que escrevo este texto, as autoridades contam 65 mortos e 288 desaparecidos. A mesma Vale foi a responsável pela tragédia de Mariana, há três anos, que devastou o Rio Doce e levou lama até o mar no Espírito Santo.

Por que essas tragédias criminosas acontecem? Por muitas razões. A principal é devido ao descuido de regras básicas na prevenção e manutenção. Outra causa é a relação espúria entre uma empresa desse porte e o poder político. A Vale é grande financiadora eleitoral de candidatos nas regiões onde atua.

Essa relação suja com o poder político faz a empresa achar que está acima da lei e do interesse público. Tanto assim que a Vale não pagou até agora uma única multa pelo acidente provocado em Mariana. Só no Estado do Espírito Santo, há 19 multas. Nenhuma paga.

É sabido, também, que a empresa agiu nos meios políticos, buscando afrouxar as regras de fiscalização das atividades de mineração e controle nas barragens. Ou seja, buscava impunidade por antecipação.

No recente e dramático caso de Brumadinho, é preciso destacar que as principais vítimas foram os trabalhadores da própria Vale. Mas veja a ironia: a lei trabalhista de Temer impôs teto de 50 vezes a remuneração para multas por danos morais. Ou seja, a empresa mata e desgraça a vida de uma pessoa e sua família, se for à Justiça, receberá apenas até 50 vezes o salário recebido pela vítima.

Eu não acho que a Vale deva ser crucificada e levada à falência. Uma empresa do seu porte precisa ser forte, desenvolvida e crescer com responsabilidade social. Mas, para isso, a União - e os governadores de Estado - deve cumprir seu papel regulador, fiscalizador e não vacilar ante a necessidade de multas e punições.

Os estragos em Brumadinho levarão décadas pra ser parcialmente recuperados. As perdas humanas são, evidentemente, irreparáveis. No entanto, é preciso que o governo aperte o controle sobre a indústria extrativa, principalmente quanto às barragens de dejetos.

Fica a pergunta: até quando vamos ficar assistindo à irresponsabilidade das autoridades e à destruição de vidas humanas e da natureza?

Sindicalismo - Saúdo o movimento sindical pela imediata solidariedade às vítimas, pela dura condenação à Vale e por cobrar a punição rigorosa dos dirigentes da empresa. Alerto os governantes que se preparem antes de falar em foros internacionais, para que o Brasil não passe o vexame que Bolsonaro nos fez passar na Suíça, quando disse: “O Brasil é o país que melhor cuida do meio ambiente”.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos
e Região
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 30 de janeiro de 2019



PLR negociada na Umicore
totaliza R$ 6.160,00


Diretor Zóião durante assembleia com funcionários da empresa


Os trabalhadores da Umicore (Itapegica) superaram as metas de produção estabelecidas no acordo de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). Com isso, a segunda parcela do benefício chegou a R$ 3.960,00. Os cerca de 300 funcionários recebem até o final de fevereiro.

Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zoião), que é funcionário da empresa, comenta que 150% das metas foram atingidas. Conforme a negociação inicial, o valor total da PLR poderia variar de R$ 5,4 mil a R$ 5,6 mil. Como as metas foram superadas, subiu para R$ 6.160,00.

Zoião explica: “O valor foi maior por conta da meta de resultado. Nos últimos anos, a empresa sempre passava de 100% das metas atingidas. Então, nosso Sindicato criou uma tabela na qual, se ultrapassasse os 100%, o resultado seria compartilhado pelos trabalhadores”.


Vice-presidente Cabeça explica vantagens da PLR

A Participação nos Lucros e/ou Resultados é um direito do trabalhador. Nosso Sindicato busca sempre garantir esse benefício a toda a categoria. O vice-presidente, Josinaldo José de Barros (Cabeça), gravou vídeo explicando como nossa entidade conduz as negociações na base. Assista aqui.


METAL

Doe para vítimas das enchentes em Guarulhos



Márcia, Evandro e Roseli no ponto de arrecadação

As fortes chuvas que atingiram Guarulhos nos últimos dias causaram alagamentos em vários pontos da cidade. A enchente atingiu muitos bairros, deixando diversas famílias desabrigadas. Para ajudar estas pessoas, nosso Sindicato iniciou Campanha de Arrecadação de donativos.

Um ponto de arrecadação está recebendo doações em nossa sede (rua Harry Simonsen, 202, Centro). Os donativos serão repassados à Prefeitura para distribuição aos necessitados.

As vítimas das fortes chuvas precisam de roupas, alimentos, água, colchões, itens de higiene e limpeza. O presidente José Pereira dos Santos lembra que o Sindicato já atuou em várias campanhas, recolhendo donativos para vítimas de catástrofes. “A solidariedade é marca do sindicalismo-cidadão que praticamos. Vamos unir a categoria em uma corrente de ajuda”, diz.

Vaquinha - Por iniciativa dos servidores municipais, foi aberta uma campanha de arrecadação em dinheiro. Doações no site www.vakinha.com.br/vaquinha/sos-enchente-guarulhos.

METAL

Domingo começa ‘mata-mata’ de Futebol no Clube



Jogos são disputados em nosso Clube

Depois de uma primeira fase cheia de gols, lances bonitos e jogos espetaculares, começa neste domingo (3) a segunda fase da competição. Nesta etapa, os classificados se enfrentam no sistema “mata-mata”, ou seja, quem perder o jogo está eliminado. Veja tabela:

Domingo - Julio Simões x Tecfil (9 horas); Steel Rol x Marília (10h30); e Rod-Car x Dyna (12 horas).

 

METAL

Sindicalização na Zinni&Guell amplia nosso quadro



Diretora Roseli com novo associado

Começou a Campanha de Sindicalização de 2019 do nosso Sindicato. Na terça (29), a diretora Roseli Lima e o assessor Valdir visitaram a empresa Zinni&Guell (Água Chata) e agregaram diversos sócios.

De acordo com Roseli Lima, os últimos governos difamam os Sindicatos de luta e tentam colocar os trabalhadores contra. Por isso, ações deste tipo são importantes para alertar os funcionários, falar dos direitos dos sócios e tranquilizá-lo.

Roseli diz: “Sempre me perguntam que benefícios vamos entregar aos trabalhadores. Digo que o principal é a luta por garantia dos direitos. Mas, além disso, temos toda uma estrutura de diversão e lazer e outras vantagens, como descontos nas áreas de saúde e educação”.

Fique sócio! - Aproveite as vantagens do nosso Sindicato. Além de uma estrutura completa de lazer e diversão, com Clube de Campo e Colônia de Férias, oferecemos um Departamento Jurídico sério, para dar todo o respaldo aos desmandos do patrão.

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