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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 417 • 2/5/2019

Hora de descer
do palanque

Bolsonaro precisa descer do palanque e passar a governar. Após 120 dias no poder, nada de efetivo foi apresentado contra o desemprego e pela retomada do crescimento do setor produtivo. Nossa indústria regride 70 anos e a participação no PIB volta ao patamar de 1945!

Um País das dimensões e importância do Brasil não pode ser governado por postagens no Twitter ou palpites. Não consta que parentes opinem em governos de qualquer país organizado - Estados Unidos, Alemanha, China, Rússia, França etc. Também não pode depender de balões de ensaio midiáticos e medidas anunciadas, mas negadas minutos depois.

A última notícia ruim foi a manchete da "Folha de S.Paulo" segunda (29). Dizia que o governo iria implantar uma tal de CP - Contribuição Previdenciária - "de 0,9% sobre todas as transações financeiras ou bancárias". Observe: 0,9% dá quase o triplo da finada CPMF.

A informação que saiu cedo na "Folha" foi dada por um profissional sério, que é o professor Marcos Cintra, o atual secretário da Receita Federal. Pois bem: horas depois, Bolsonaro desautorizou o titular da Receita, porque a notícia caiu muito mal junto à opinião pública.

O que esse tipo de confusão provoca? Provoca a impressão de que o governo não se entende, que improvisa medidas econômicas, que não há política efetiva para o setor. Só balão de ensaio com a intenção de medir a reação dos formadores de opinião.

Ante esse quadro de confusão, o que pensa um investidor brasileiro ou estrangeiro? Será que sente segurança pra investir aqui? Será que ele vê um governo firme ou vê apenas um ambiente de disputas, fofocas e incertezas? Ninguém põe dinheiro em país desgovernado. Aliás, a insegurança jurídica e política era a crítica que se fazia ao governo Dilma.

O Brasil reúne três das quatro condições pra ser potência: território; riquezas naturais; e grande população (a quinta do mundo). O que nos falta? Falta a quarta condição, que é tecnologia pra impulsionar o desenvolvimento e ganhar mercados. Não se conhece do governo qualquer iniciativa pró-tecnologia nacional.

A medida mais efetiva apresentada é a reforma da Previdência, que requenta o projeto de Temer. Mas essa reforma, na prática, não passa de ajuste fiscal neoliberal, que não deu certo em lugar nenhum. Anos atrás, a Grécia entrou nesse modelo e se afundou; agora, a situação se repete na Argentina.

Duas pragas envenenam nossa economia. Uma é a taxa real de juros - entre as mais altas do mundo. A outra é o excesso de impostos sobre a produção e o consumo. De cima do palanque Bolsonaro não combaterá esses dois males, que agravam a recessão, o desemprego e a concentração de renda.

Unidade - O 1º de Maio deste ano uniu o sindicalismo. E o ponto principal dessa unidade é o combate à proposta de reforma da Previdência, que gera exclusão social. O sindicalismo não é contra reformas. Somos contra a injustiça e o ataque a direitos.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 10 de abril de 2019


Guarulhos participa do 1º de Maio
Unificado e apoia greve em junho


Nossos diretores e assessores participaram da manifestação no Anhangabaú


Os trabalhadores atenderam ao chamado das Centrais Sindicais e lotaram o Vale do Anhangabaú , Centro de São Paulo, para o 1º de Maio Unificado. A rejeição ao projeto de reforma da Previdência (PEC 06/2019) apresentado por Bolsonaro e o combate ao desemprego uniram as entidades sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Nosso Sindicato participou com a diretoria e assessoria. O presidente José Pereira dos Santos, que liderou a comitiva à manifestação, afirma: "O que eu vi neste 1º de Maio foi um forte sentimento de unidade. O sindicalismo acertar também na pauta principal, que é o combate firme à reforma neoliberal da Previdência".

O ato reforçou a mobilização rumo à greve geral contra a reforma da Previdência, marcada para 14 de junho.

Para Pereira, a orientação é seguir com as adesões ao abaixo-assinado pela Previdência Pública, nos locais de trabalho. A ideia é, após a conclusão da coleta de assinaturas, entregar as listas ao Congresso Nacional e ao governo federal.

Segundo o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o 1° de Maio de 2019 entra para a história, porque "as Centrais tiveram maturidade para aglutinar forças e enfrentar os ataques a direitos".

Calculadora - O site do Sindicato exibe calculadora do Dieese que mostra as perdas na aposentadoria, caso prevaleçam as maldades da PEC 06. Acesse e confira você mesmo. A calculadora é fácil de ser utilizada.

METAL

Sindicato faz 56 anos e homenageia sócios. Nesta sexta, dia 3.



Pedro convida associados para homenagens

Nosso Sindicato completou 56 anos dia 30 de abril. Nesta sexta, dia 3, faremos homenagem na sede aos sócios mais antigos, a quem entregaremos medalhas. A solenidade acontece a partir das 18 horas, na sede, à rua Harry Simonsen, 202, Centro.

Fundada em 1963, por um grupo de idealistas, a entidade deu início ao processo de formalização junto ao Ministério do Trabalho no governo João Goulart. A Carta Sindical foi assinada pelo então titular da Pasta, o histórico líder trabalhista Almino Afonso.

O presidente Pereira saúda as gerações que apoiaram e mantiveram nossa entidade de classe. Ele diz: "Nascemos num governo trabalhista e nacionalista. Mas logo veio a ditadura e o Sindicato sofreu intervenção. Porém, a categoria foi valente e resistiu". Pereira observa: "Graças à seriedade dos nossos fundadores e às direções que se seguiram, o Sindicato enfrentou o arrocho salarial, fez greves, conseguiu reduzir a jornada de 48 pra 44 horas, construiu patrimônio e ganhou força nas lutas cidadãs".

Nosso vice, Josinaldo José de Barros (Cabeça), alerta que a vida está dura para a classe trabalhadora, devido ao desemprego, precarização do trabalho e aos ataques a direitos. "Mas vamos celebrar esses 56 anos chamando os trabalhadores à luta", ele afirma.

Sexta - O secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) reforça o convite para a celebração do nosso aniversário de 56 anos. Será sexta (3), às 18 horas, na sede. "Venha e participe com sua família", convida Zóião. Assista ao vídeo.

METAL

Valor da Participação na SMB pode chegar a R$ 3.684,00



Diretores Madeira e Alex em assembleia

Os cerca de 130 funcionários da SMB (Taboão) aprovaram a Participação nos Lucros e/ou Resultados negociada pelo Sindicato. O benefício pode chegar a R$ 3.684,00, conforme metas. A negociação garantiu aumento de 5% no valor.

Os trabalhadores recebem a primeira parcela em julho deste ano e o restante sai em janeiro próximo.

A assembleia dia 26 foi conduzida pelos diretores Alex Lima e Adriano Alves de Oliveira (Madeira), com apoio do assessor Chitão. Alex comenta: "Mesmo em meio às dificuldades no setor industrial, conseguimos a PLR com aumento".

Mais - Se a sua empresa está com a PLR atrasada ou ainda não abriu negociação, entre em contato com o Sindicato e fale com um de nossos diretores. Ligue 2463.5300.

Jurídico consegue liminar que mantém custeio na Marcatto

O Departamento Jurídico do Sindicato obteve vitória na Justiça do Trabalho, que impede a aplicação da Medida Provisória 873 (de Bolsonaro e Guedes) e garante o desconto em folha de pagamento das mensalidades sindicais na Marcatto (Cumbica).

A sentença do desembargador Valdir Florindo, do TRT da 2ª Região, SP, estabelece: "Concessão de liminar para que haja restabelecimento dos descontos, em folha de pagamento de salários, das contribuições de mensalidades sindicais de associados".

Multa - A empresa terá de descontar as mensalidades sindicais devidas a partir de março e repassar ao Sindicato em cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.

Alerta - Se sua empresa adotou a MP 873, procure o Sindicato. Ligue 2463.5300.


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