| A grave crise na indústria | Todo país desenvolvido possui características em comum. Uma delas é indústria forte. Assim é na França, nos Estados Unidos, na Alemanha, no Japão, na China e demais. Por outro lado, os países atrasados possuem, entre si, características semelhantes. Uma delas é indústria fraca. Sem indústria, não há desenvolvimento. Os empregos são precários, com baixos salários. Sem massa salarial, não se forma mercado interno. Sem mercado interno, o desenvolvimento trava ou engata marcha à ré. Falo isso com tristeza, pois o Brasil vive um grave ciclo de desindustrialização. Quem é de Guarulhos vivencia essa crise. Nosso parque fabril tem encolhido e o setor de serviços, que cresce um pouco mais, não possui força suficiente pra levantar a economia. Porém, o problema é mais amplo. No Estado de São Paulo, muitas indústrias fecharam ou se mudaram. E a situação no Brasil, como um todo, é trágica. Entre 2015 e 2018, ou seja, em quatro anos, 25.376 fábricas deixaram de funcionar. Cada unidade dessas gerava empregos diretos e indiretos. A tragédia foi retratada na primeira página do jornal O Estado de S. Paulo, dia 17, cuja chamada dizia: “Na recessão, País perde 17 fábricas por dia”. Os paulistas perderam 7.312 fábricas. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O motivo principal dessa devastação é a crise econômica, cuja recessão atinge quase todos os segmentos. Mas não é só isso. No jogo pesado da geopolítica, os países ricos protegem suas economias para que as Nações dependentes não consigam desenvolver a indústria. É uma luta antiga. Na época do Império, a Coroa Portuguesa proibiu indústrias na Colônia. O Brasil era apenas uma economia extrativista e, anos depois, centrada na produção de café e leite. Esse ciclo só foi quebrado na Revolução de 30, quando Getúlio Vargas, com as armas e apoio popular, derrotou a chamada elite “café-com-leite” e iniciou a formação da indústria de base. Há dois problemas sérios na derrocada da indústria. Primeiro, a falta de uma efetiva política industrial do governo, com reflexos nos Estados e municípios. Segundo, a acomodação da chamada burguesia nacional, que pôs seu dinheiro no mercado financeiro ou migrou para o setor de serviços, que requer investimentos mais baixos, com lucros mais rápidos. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br Artigo publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 22/1/2020. |
Zóião comenta visita a Torricelli | | Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) esteve nas dependências do Grupo Torricelli e fala do sucesso da parceria. Assista! |
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| Sindicato reforça ações na base, fecha acordo e busca conquistas |
Trabalhadores da Ferth aprovam reajuste salarial. Diretores Lula e Roseli coordenam
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No retorno do recesso de final de ano, o Sindicato já retomou a ação na base. Nesta semana, nossos diretores negociaram aumento em fábricas e renovaram acordos de PLR - Participação nos Lucros e/ou Resultados da empresa. Nosso presidente José Pereira dos Santos comenta: “As demandas na base não param e cabe ao Sindicato cuidar disso e atender bem o metalúrgico”. Na Papri (Nova Cumbica) e Ferth Automação (Cumbica), os companheiros aprovaram reajuste salarial negociado pelo Sindicato direto com as empresas. Elas pertencem ao Grupo 10, que não assinou a Convenção Coletiva de Trabalho na Campanha Salarial. As assembleias foram conduzidas pelos diretores Eronides Rafael Galdino (Lula) e Roseli Lima. Roseli explica: “Os companheiros da Papri terão reajuste de 3%. Já na Ferth haverá aumento de 5%. Aproveitamos as assembleias pra falar sobre a importância da renovação dos direitos da Convenção Coletiva”. PLR - Nossos diretores também negociaram e garantiram acordo de Participação nos Lucros e/ou Resultados em várias empresas. Na MCE (Vila Galvão), houve aumento de 8,6%. Os trabalhadores vão receber R$ 1.140,00, em três parcelas (abril, julho e agosto). Também houve aumento na Starcast. Os metalúrgicos da empresa do Jardim São Geraldo aprovaram o benefício com aumento de 8,3%. Os companheiros das empresas Henrisan e BTM também foram beneficiados. | Data Brasil abre cursos de férias com desconto de 45% |
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