| Ditadura nunca mais! |
Infelizmente, há brasileiros que clamam por uma ditadura. A minoria apoia mesmo um regime autoritário. Mas a maioria o faz por acreditar num passado feliz que nunca existiu. O presidente Bolsonaro, que devia agir com bom senso, discursa no ato pró-ditadura e joga gasolina na fogueira.
Os fatos.
Primeiro: é mentira que Câmara, Senado e Supremo Tribunal Federal engessam o governo. Bolsonaro aprovou quase tudo o que quis até agora no Congresso. É o caso da reforma da Previdência, que reduz o valor dos benefícios e faz com que a pessoa trabalhe mais tempo e receba menos.
Segundo: não é verdade que havia segurança e tranquilidade. Ao contrário. O inchaço urbano acelerado empurrou os pobres pra favelas e cortiços, degradou a vida humana, agravou as condições sanitárias e fez explodir a violência. É da época da ditadura a criação dos esquadrões da morte, cujas vítimas eram os pobres e marginalizados.
Terceiro: havia emprego de sobra. É meia verdade. As grandes obras (Itaipu, ponte Rio-Niterói, Ilha Solteira etc.) criaram emprego na construção civil, que geraram postos de trabalho em toda a cadeia produtiva. Mas houve duros períodos de desemprego, nos governos Geisel e Figueiredo. Com Geisel, explodiu a crise do petróleo, que abateu nossa economia. Com Figueiredo, houve crise continuada e o desemprego bateu no teto.
Quarto: a educação pública era uma beleza. Nada disso, a reforma educacional piorou o nível do ensino. É desse período também a expansão do ensino privado, da creche até a faculdade. Portanto, cresceu a mercantilização da educação. A piada era: você ligava por engano pra determinada faculdade e te diziam que havia passado no vestibular.
Quinto: liberdade era escassa. Os jornais eram censurados. Livros eram recolhidos. Filmes sofriam cortes e proibições. E até uma inocente peça infantil tinha que ser primeiro encenada aos censores. Jornalista que denunciava o regime (falcatruas, negociatas, mordomias etc.) era perseguido ou enquadrado na draconiana Lei de Segurança Nacional.
Sexto: salários tinham poder de compra. É mito. O regime impôs o arrocho por meio dos conhecidos Decretos-Leis 2.045 e 2.064. O salário mínimo desceu a níveis humilhantes. As negociações coletivas entre sindicalismo e patrões sofriam todo tipo de restrições e o Ministério do Trabalho agia com poder policial, baixando intervenções e cassando diretorias sindicais mais atuantes.
Centrais - Domingo, dia 19, as Centrais Sindicais publicaram nota em repúdio à participação de Bolsonaro num ato a favor da ditadura. A decisão é correta, pois devemos respeitar a Constituição e o Estado de Direito. Vale ressaltar que os ganhos dos trabalhadores são sempre maiores na democracia, onde o sindicalismo pode se organizar e o cidadão pode exercer sua liberdade e reivindicar. José Pereira dos Santos Presidente do Sindicato facebook.com/PereiraMetalurgico pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no Guarulhos Hoje, dia 23/4/2020. |
VÍDEO | | Economista aponta itens graves da MP 936 | Rodolfo Viana, responsável pela subseção do Dieese em nosso Sindicato, fala sobre os pontos que precisam ser mudados na Medida Provisória. Assista! |
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Sindicato envia carta às empresas e reafirma importância de negociar |
FEDERAÇÃO - A orientação é sempre buscar soluções por meio de acordos
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Nesta semana, o Sindicato passou a enviar nova carta às empresas da nossa base. O documento, do dia 17, reforça a importância dos acordos gerados pela negociação coletiva e também disponibiliza nosso Jurídico para as tratativas necessárias.
A preservação dos postos de trabalho é a meta central da iniciativa. A carta reforça: “Esta entidade de classe, como de costume, está flexível para atender demandas e não medirá esforços para evitar demissões”.
O texto também informa que “cada diretor da entidade sindical também poderá ser consultado”. O presidente José Pereira dos Santos afirma: “Nossa diretoria sempre procura estar a par das condições de cada empresa e dos empregados locais. É importante que eles sejam procurados pelas empresas. Toda solicitação será avaliada”.
Nossa iniciativa é motivada pelas imposições da Medida Provisória 936, que concede facilidades ao capital, mas pode gerar prejuízos concretos aos trabalhadores. O objetivo do Sindicato é evitar perdas em direitos e na renda dos metalúrgicos.
Clique aqui e leia. | Comemoração dos 57 anos está suspensa, devido à pandemia
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2019 - Evento na sede comemora os 56 anos |
Nosso Sindicato completa 57 anos em 30 de abril. Por ocasião do aniversário, sempre realizamos evento na sede e prestamos homenagem a sócios antigos. Porém, devido à pandemia do coronavírus, não será possível realizar o evento. As atividades continuam suspensas por tempo indeterminado.
Nosso secretário-geral Pedro Pereira da Silva (Zóião) afirma. “Lamentamos não poder homenagear os sócios e entregar as medalhas. Mas esse isolamento vai passar e nós teremos oportunidade de prestar a justa homenagem aos companheiros e companheiras”.
Fundado em 30 de abril de 1963, o Sindicato é hoje uma das principais entidades metalúrgicas nacionais. São quase seis décadas de lutas e dedicação à categoria. Começamos na democracia, fomos atingidos pela ditadura, vivenciamos a redemocratização e hoje penamos sob um governo que só agride os trabalhadores.
| Pereira grava homenagem à categoria no Dia do Metalúrgico |
Em homenagem ao Dia do Metalúrgico, 21 de abril, nosso presidente Pereira gravou vídeo alusivo à data, que cai no feriado de Tiradentes - Joaquim José da Silva Xavier.
Pereira enaltece a categoria metalúrgica e chama todos à defesa da vida e dos direitos. Da vida, por causa da grave ameaça trazida pela pandemia do coronavírus, e defesa dos direitos porque eles são duramente atacados por governos, principalmente pelo atual. Assista aqui ao vídeo.
História - O alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi enforcado dia 21 de abril de 1792 e teve partes do corpo penduradas em postes na então Vila Rica (hoje, Ouro Preto), pra servir de terror à população. Durante o julgamento, assumiu a responsabilidade pelo levante contra Portugal e, frente ao carrasco, bradou: “Mil vidas eu tivesse, mil vidas eu daria”. .
Nossa diretoria está à sua disposição! | - CABEÇA - Josinaldo José de Barros - 11 97246.3144 - PEPE - Josete Machado Filho - 11 97228.9034 - ALEX LIMA - 11 97163.6520 - FALA MANSA - Antonio Francisco da Silva 11 97228.9034 - ZÓIÃO - Pedro Pereira da Silva - 11 97199.9645 - CÉLIO - Ferreira Malta 11 97228.9034 - COMUNICAÇÃO - 11 99703.2284 JURÍDICO - Em caso de homologações ou problemas jurídicos, contate o advogado Marcílio Penachioni, responsável pelo Departamento. Ligue 9997.5761.
OUTROS - Os atendimentos presenciais no Sindicato continuam suspensos.
Mais informações - www.metalurgico.org.br | |