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Boletim eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 465 • 7/5/2020
  

Defender a vida
e o trabalho!

Segundo a sabedoria popular, a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. Em meio à pandemia da Covid-19, isso acontece mais uma vez.

Cito os dois problemas graves.

O primeiro é o próprio atendimento à saúde, cuja precariedade afeta os mais pobres. Cerca de 40 milhões de brasileiros têm convênio médico, e se viram. Mas os outros 170 milhões precisam do SUS.

Nosso Sistema Único de Saúde faz o que pode. Os profissionais se desdobram e até põem sua vida em risco. Mas a procura é maior do que a capacidade de atender, até porque os governos (de Temer pra cá) cortaram verbas e congelaram investimentos na saúde.

Os pobres, na realidade, morrem mesmo é de pobreza. De pobreza material, pobreza por falta de acesso a serviços essenciais, pobreza da desinformação e da pobreza moral de nossos governantes, que não têm respeito pelo povo e pela vida.

O segundo problema grave é o emprego. A crise, somada à incerteza quanto ao futuro, faz o empregador cortar gastos. E uma das primeiras medidas é demitir. Agora, com a MP 936, de Bolsonaro, ficou ainda pior, pois a medida dá plenos poderes ao patrão e praticamente impede a presença sindical na negociação pra se alterar jornada, salário e o próprio contrato de trabalho.

Com isso, temos um cenário tenebroso, que é o aumento das contaminações e mortes pelo coronavírus, a perda de empregos e a queda na renda familiar. Claro que essa situação gera uma forte pressão pelo relaxamento do isolamento social e volta ao trabalho.

O sindicalismo está atento e procura fazer o possível. Os Sindicatos buscam influir nos acordos em suas bases e outras entidades, como as Centrais, pressionam por mais recursos à saúde. Foi o que ocorreu no 1º de Maio Unificado que, além de defender a democracia, os empregos e os salários, empunhou a bandeira da saúde. Ou seja, defesa da vida.

Se o decreto de Doria não for prorrogado, a volta ao trabalho será dia 11, segunda-feira. E nós estamos preparados pra isso? Eu digo que não. No ambiente do trabalho, acaba se dando um jeito quanto ao isolamento social. Mas dentro do ônibus, do metrô, do trem ou da lotação não se tem controle. Da mesma forma, haverá aglomerações em pontos de ônibus e terminais.

O sindicalismo não é contra a volta gradativa ao trabalho. Nossa preocupação é garantir que o isolamento social seja respeitado. O patrão cuida da empresa pra dentro. O Sindicato não tem poder de polícia. O ministério do Trabalho, que fiscalizava, foi extinto por Bolsonaro. O que fazer?

Minha proposta é que patrões, empregados, poder público e autoridades sanitárias estabeleçam entre si um protocolo por cidade ou região, pra que haja segurança na retomada ao trabalho, que o retorno cumpra rigorosamente o protocolo que for firmado. Enfim, que voltar ao trabalho não signifique entrar no corredor da morte do coronavírus.

José Pereira dos Santos 
Presidente do Sindicato
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br 
Artigo publicado no Guarulhos Hoje, dia 6/5/2020.
VÍDEO

Diretora Roseli saúda mães metalúrgicas

Nossa diretora Roseli Lima, responsável pelo Departamento Feminino do Sindicato, manda um recado a todas as mães, em especial as metalúrgicas. Assista!

      
Vice do Sindicato orienta sobre precauções e pede isolamento


Josinaldo José de Barros pede cuidados com a vida dos trabalhadores

O governo fez errado, foi omisso e por causa disso a pandemia do coronavírus avança, principalmente entre os mais pobres. Portanto, temos que redobrar os cuidados, em casa e no local de trabalho. E buscar fortalecer as ações de isolamento.

Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) comenta: “Estive numa empresa e fiquei bem impressionado com os cuidados tomados. Inclusive, um profissional de saúde fica na portaria e mede a temperatura de todos. Esses bons exemplos precisam ser seguidos”.

Para nosso diretor, a regra oposta também vale. Ou seja, denunciar quem descumpre as orientações médicas e das autoridades. “E denunciar mesmo. Se a empresa não fornece máscara, álcool gel e outros meios pra segurança e saúde, o trabalhador deve ligar imediatamente no Sindicato”, orienta Cabeça.

Faça isso - Caso a empresa descumpra as normas e exponha a risco os funcionários, denuncie ao Sindicato. Ligue no 2463.5300 ou mande mensagem pro WhatssApp 11 - 99703.2284.

METAL

Conexão Arujá garante que resolverá problema com os demitidos


 Fala Mansa coordena ação na fábrica

Após ação ontem dos nossos diretores Antônio F. da Silva (Fala Mansa) e Nildo Queiroz Santos,  em frente à Conexão (Arujá), a fábrica entrou em contato com o Sindicato, quinta (7), e garantiu que solucionará os problemas com os trabalhadores. 

As garantias que ela nos deu:
1) A grávida demitida será reintegrada. 2) O cipeiro demitido será devidamente indenizado. 3) A homologação dos funcionários demitidos será feita na próxima semana em nosso Sindicato.

Nosso diretor Fala Mansa informa: “Continuaremos em contato com a empresa e os companheiros pra acompanhar a situação. Peço aos demitidos que procurem o Sindicato caso haja algum problema”.

Homologação
- No ato de homologação, o Sindicato avalia o pagamento das verbas rescisórias. Ao homologar, o companheiro pode acessar seu FGTS e receber as guias para o seguro-desemprego. Portanto, homologar no Sindicato é garantia de receber corretamente.

METAL

Parceiras do Sindicato oferecem cursos on-line na quarentena


O ensino não pode parar. Por isso, neste período de quarentena, as instituições Torricelli e Data Brasil, parceiras do Sindicato, disponibilizam aos associados aulas on-line.

Data Brasil -
A escola já oferecia cursos técnicos on-line, mesmo antes do isolamento. O método está mantido e com valores diferenciados. Porém, para os alunos que hoje fazem aulas presenciais, o conteúdo é disponibilizado através de ferramentas digitais.

Torricelli - O colégio e faculdade também precisaram fechar, a fim de evitar a transmissão do Covid-19. Por isso, as aulas foram adaptadas a plataformas virtuais.

Atendimento - As instituições dispõem de canais de atendimentos pelo WhatsApp. Torricelli - (11) 9 6383-3812; Data Brasil – (11) 9 7461.9649. Ligue e se informe a respeito dos cursos.


      

Nossa diretoria está à sua disposição!


- CABEÇA - Josinaldo José de Barros - 97246.3144
- PEPE - Josete Machado Filho - 97228.9034
- ALEX LIMA - 97163.6520
- FALA MANSA - Antonio Francisco da Silva 97228.9034
- ZÓIÃO - Pedro Pereira da Silva - 97199.9645
- CÉLIO - Ferreira Malta 97228.9034 
- COMUNICAÇÃO - 99703.2284

JURÍDICO - Em caso de homologações ou temas jurídicos, contate o advogado Marcílio Penachioni, responsável pelo Departamento. Ligue 9997.5761. 

OUTROS - Os atendimentos presenciais no Sindicato continuam suspensos.

Mais informações - www.metalurgico.org.br