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Boletim Eletrônico do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região - Nº 251 • 7/1/2016

Vários desafios

O ano promete ser difícil. Temos problemas graves na economia e uma disputa política muito radicalizada, que agrava o ambiente econômico. As crises inibem investimentos privados, jogando mais água fria na economia. O resultado é mais recessão, desemprego e arrocho salarial.

Esse é o quadro atual, que pode melhorar ou piorar, a depender de como se comportarão governantes, líderes do Congresso Nacional, Judiciário e entidades da sociedade.

O movimento sindical tem uma história de combate à recessão. Aponto dois fatos recentes em que o sindicalismo teve participação direta. O primeiro é o “Compromisso pelo Desenvolvimento”. Esse movimento une as Centrais e entidades do setor produtivo pela retomada do crescimento e apoio a cadeias produtivas de peso no PIB.

O primeiro fruto dessa articulação é a Medida Provisória que muda critérios nos acordos de leniência de empresas envolvidas em escândalos. Sindicalistas e empresários defendem que se puna o mau empresário, mas não se impeça a empresa de fazer contrato com entes públicos, para serviços e obras. A paralisia dessas empresas já desemprega milhares de trabalhadores.

Sindicalistas e empresários também apresentaram ao governo uma lista de propostas, entre elas a ampliação do crédito, que está sufocado pelos juros absurdos. Uma reivindicação geral é que o governo baixe os juros, que hoje são os mais altos do mundo.

Outro fruto da ação sindical é o recente aumento do salário mínimo. Vale registrar que, a partir de 2004, as Centrais fizeram Marchas a Brasília cobrando uma política nacional de valorização do mínimo. Em 2007, foi firmado acordo com o presidente Lula. No ano passado, o Congresso aprovou – e Dilma sancionou – a lei que garante recomposição até 2019.

Mas essas medidas ainda são insuficientes. O Brasil precisa viabilizar uma política industrial efetiva, que priorize setores como os de energia, gás, construção pesada e naval, que são grandes empregadores e tem peso em praticamente toda a cadeia produtiva. A pedido do sindicalismo e do setor produtivo, o Dieese produziu um estudo técnico sobre esses segmentos, que já está em mãos do governo.

Chamo atenção, ainda, para o fato de que a crise econômica e a disputa ideológica criaram uma forte radicalização política em amplos setores da sociedade. Está difícil entabular uma discussão racional, pois muitos perderam a paciência de ouvir os argumentos dos outros. Ou seja, todos têm razão e ninguém resolve nada.

A radicalização não faz bem à Nação. Diferenças políticas são legítimas. Mas é preciso dar racionalidade ao debate. Lembro que este ano haverá eleições para prefeito e vereador. Como debater projetos para a cidade em um ambiente conflagrado? Como construir alianças e projetos se um já parte do princípio de que é dono da razão e o outro é ignorante, incompetente ou ladrão?

As crises podem ser combatidas de várias formas. Mas não haverá saída sem um mínimo de união, respeito, racionalidade e convergência de opiniões e projetos.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
pereira@metalurgico.org.br
pereirametalurgico.blogspot.com
Este artigo foi publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 6 de janeiro.


LAZER
Aproveite
as opções nas férias

Sócios e dependentes têm várias opções de lazer neste verão. Nosso Clube de Campo (Parque Primavera) é considerado o mais bem equipado de Guarulhos.

Além do pesqueiro, o Clube oferece parque aquático, saunas, lanchonetes e restaurante, quadra de futebol soçaite, prainha, cachoeiras e mais de 150 churrasqueiras. Tudo em meio a muito verde.

TEM MAIS – Vale a pena conhecer, também, nosso Hotel-fazenda Vista Linda, em Vargem, e a Colônia de Férias de Caraguatatuba.

Reservas - Hotel: telefone (11) 4598.1215, das 9 às 17 horas - disque zero, código de operadora e DDD para completar a ligação. Colônia: reservas no Sindicato (rua Harry Simonsen, 202, Centro, Guarulhos) ou pelo telefone 2463.5300. Aproveite!


Prainha do Clube de Campo


Sindicato fecha acordos
com mais empresas do Grupo 10


Diretor Nildo comanda assembleia na HRM. Empresa pertence ao Grupo 10

O ano começou com boas notícias para cerca de mil trabalhadores de cinco fábricas da base. O Sindicato fechou acordos salarias com a Dyna (Itapegica), Truck-Bus (Cumbica), Sérgio Kramer Auto Peças (Jardim das Nações), Braga Valentim (Vila São Rafael) e Roda de Ouro (Parque Santo Agostinho). Todas as empresas pertencem ao Grupo 10, grupo patronal que não fechou acordo com nossa Federação nas negociações da data-base.

O advogado Marcílio Penachioni, que responde pelo Departamento Jurídico do Sindicato, informa: “Desde segunda (4), intensificamos as conversas com as empresas do grupo, porque muitas delas não funcionaram durante as festas de final de ano. Em várias fábricas, as negociações vêm ocorrendo desde o mês passado”.

Fechados - Além dos novos acordos, já tínhamos fechado o reajuste na Platô-Bus, Chapefur, F.P. Ribeiro Chapas de Aço, Crami, Sadokin, Art Coating, Quant Brasil, Perfitec, Mikro, Flexform, FW Service, Tecdony, Mademetal, Maxi Plating, Metadil, Maxmol, Sil e JNC Ciclos Automáticos.

Mobilização - Na quarta (6), o Sindicato mobilizou os cerca de 150 funcionários da HRM Caldeiraria (Arujá), também pertencente ao Grupo 10. A assembleia, conduzida pelo diretor Elenildo Queiros Santos (Nildo), teve por objetivo cobrar da empresa a abertura imediata de negociações sobre o acordo coletivo de trabalho.

Nildo diz: "Queremos nos reunir com a direção da fábrica, para definir os números do reajuste. Além disso, temos de renovar as cláusulas sociais da nossa Convenção Coletiva. Nossa meta é garantir que os companheiros da HRM se juntem aos mais de cinco mil companheiros beneficiados com aumento salarial nas empresas do grupo".

Negociações - Estão em andamento tratativas com a Roll-For e Fanem (Cumbica); Brasfilter (Ponte Grande); Conexão e Sakagushi (Arujá); Securit (Jardim Cumbica), Macom Instrumentos (Parque Ferreira Fernandes); Andreazzi (Jardim das Nações); Imecal (Vila Oliveira); Papri (Vila Nova Cumbica); Símbolo (Parque Brasília) e Frente Rio (Vila Paraíso).

Mesmo com 13º, greve continua na Messastamp e Fitametal



Madeira e Zóião na Messastamp

A direção do Grupo Messafer, dono da Messastamp e Fitametal (ambas em Cumbica), pagou o 13º salário dos cerca de 250 metalúrgicos que trabalham nas empresas. Mas a quitação do benefício não foi suficiente para encerrar a greve iniciada dia 21 de dezembro. A manutenção da paralisação foi definida em assembleia na quarta (6). O Sindicato conduziu a ação.

Nosso diretor Pedro Pereira da Silva (Zóião) comenta: “Há outras pendências a serem regularizadas. Os companheiros querem receber os abonos definidos na campanha salarial, além do vale-alimentação e vale-transporte. Agora, está atrasado também o pagamento, que deveria ter sido depositado na terça (5). A decisão é que a volta ao trabalho só acontecerá com todas as reivindicações atendidas”.

Apesar de pertencerem ao mesmo grupo (Messa), as empresas atuam em segmentos industriais distintos. A Messastamp está vinculada ao Sindipeças, enquanto que a Fitametal está ligada ao Sindisider.

Participação nos Lucros é aprovada na DG Marel



Carioca e Jau em assembleia na DG Marel

Os funcionários da DG Marel (Bonsucesso) aprovaram a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) de 2015. O benefício será de R$ 800,00, com pagamento em março e até junho.

Os diretores José João da Silva (Jau) e José Pedro da Silva (Carioca) conduziram a assembleia terça (5). Jau informa: “Apesar da crise, começamos o ano com uma boa PLR para os trabalhadores”.

Nova enquete quer conhecer expectativas para 2016


O Sindicato publicou nova enquete, que pergunta à categoria quais as expectativas para este ano. São três opções de respostas: 2016 será melhor que 2015; pior que o ano passado; ou a mesma coisa. Participe. Clique aqui e vote.

Dívidas - Na enquete anterior, o Sindicato perguntou aos trabalhadores o que fariam com o 13º salário. A maioria (85,2%) disse que usaria o dinheiro para pagar contas; 11,5% responderam que iriam viajar; e 3,3% pretendiam comprar presentes.

Voz do Trabalhador entrevista líder comerciário



Walter e Júlio no estúdio do Voz

O Voz do Trabalhador deste fim de semana (9 e 10) será dedicado aos comerciários. O entrevistado será Walter dos Santos, presidente do Sindicato da categoria que tem milhares de trabalhadores em Guarulhos.

Walter falou sobre o desempenho do setor no final do ano, dos problemas da cidade, sobre política, economia e até sobre esporte. Quanto à diversidade de funções que compõem a categoria, o sindicalista diz: "Não atendemos somente trabalhadores de lojas, mas de supermercados, açougues, centros de distribuição e muito mais".

Assista - O programa Voz do Trabalhador é exibido sábado e domingo, das 19 às 20 horas, na TV Destaque (canal 15, da NET). Na internet, assista pelo site www.d11.com.br. A apresentação é do jornalista Júlio Abreu.

Time do Sindicato é campeão estadual na categoria sub-15



Professor Luciano comanda treinamento

A equipe sub-15, da escolinha de futebol mantida pelo Sindicato, conquistou o título de campeã estadual. Na final, disputada em nosso Clube de Campo, o time venceu o Gol de Placa por 3 a 1, com gols de Juan, Matheus e Rian.

O técnico Luciano Souza Melo destaca: “No ano passado conquistamos vários títulos. Em 2016 podemos faturar outros. Vamos disputar um torneio em Rancharia (Interior de São Paulo), nas categorias sub-14, 15 e 16". A viagem será dia 16 de janeiro.

Sub-16 - O time é vice-campeão estadual da categoria. Na final, a equipe perdeu para o Paulista de Guarulhos por 2 a 0.

Escolinhas - Estão abertas as inscrições. Para participar, gratuitamente, basta comparecer ao Clube de Campo (rua Galáxia, 126, Parque Primavera) e se apresentar ao professor Luciano. De quarta a sexta-feira, das 8h30 às 17 horas.

É necessário levar xerox de documento de identidade, declaração escolar e atestado médico comprovando que está apto a praticar futebol. Somente garotos que tiram boas notas na escola continuam participando dos treinos e competições.

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