Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Vai melhorar!

Na análise da realidade, temos de olhar o particular e o geral. Ou seja, ver a árvore, mas também enxergar a floresta. Por isso, nenhuma apreciação isolada consegue mostrar a situação real. É preciso, portanto, abrir o foco da visão.

Esse critério vale para analisar a situação de 2012 e fazer projeções para 2013. Só assim, não seremos contaminados pelo pessimismo dos que torcem contra, nem pelo otimismo dos que dizem que tudo vai bem.

Mas vamos aos fatos positivos.

Juros - O Brasil fechou 2012 com a menor taxa básica (Selic) da história: 7,25% ao ano.

Empregos - Apesar do impacto da crise mundial, o País gerou cerca de 1 milhão e 800 mil empregos com Carteira Assinada.

Isenções - O governo federal ampliou a isenção de IPI para veículos, móveis e construção civil.

Veículos - Em 2012, o Brasil emplacou mais 3.634.421 veículos (carros e comerciais leves); aumento de 6,11% sobre 2011.

Tratores - Houve aumento de 5% nas vendas de tratores e colheitadeiras.

Desoneração - O governo federal desonerou a folha de pagamentos de setores da indústria de transformação, construção civil e comércio varejista.

Salários - A grande maioria das categorias obteve aumento real. Em média, 2% acima da inflação.

Mínimo - Sobe 9% em janeiro, beneficiando em torno de 45 milhões de brasileiros, diretamente. O aumento real acumulado em 10 anos é de 70,49%.

PLR - A presidente Dilma atendeu o movimento sindical. A partir deste mês, fica isenta do Imposto de Renda (IR) a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) de até R$ 6 mil.

Energia - Haverá redução média de 20% na tarifa doméstica e industrial, reduzindo custos da produção.

Perspectivas - As indicações são de crescimento da economia em 2013. As medidas adotadas (queda nos juros, isenção de impostos, desoneração da folha, ampliação de programas sociais etc.) já começam a mostrar efeitos reais.

O próprio Valor Econômico trouxe reportagem sobre a redução nos custos industriais. Segundo o jornal, as medidas já citadas, inclusive a redução na tarifa de energia, “propiciarão ao setor manufatureiro uma folga de 15 a 20% nos custos”. Ou seja, ganho de produtividade.

O que falta - Muita coisa: reforma tributária efetiva; reforma política pra valer; investimentos maciços em educação; melhoria real na rede pública de saúde; ampliação do saneamento básico; implementação das parcerias para acabar com os gargalos da nossa infraestrutura.

Um bom 2013 para todos!

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 9 de janeiro.

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