Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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O que estamos fazendo

O crescimento econômico não é mais a medida de todas as coisas. Hoje, a sociedade exige progresso também na educação, saúde, habitação, transporte. Ou seja, qualidade de vida.

Para que um país se desenvolva, plenamente, há alguns requisitos. Um deles é o controle da inflação. A deste ano deve ficar perto de 6%. Não é o ideal. Mas se trata de um alívio se lembramos que no último mês do governo Sarney a inflação foi de 84%!

Outros indicadores são redução da mortalidade infantil, longevidade, melhoria na educação, taxa de emprego e padrão de renda. O Brasil tem melhorado. Recente pesquisa da ONU sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos municípios revela evolução de 47,5% em 20 anos. É um avanço concreto. Porém, não temos ido muito bem em inovação, logística e produtividade.

Guarulhos avançou. Nosso crescimento foi de 40,26%, inferior ao índice nacional, mas acima do desempenho estadual, de 35,47% no período. Houve evolução educacional: saímos de 0,320 em 1991, e chegamos a 0,717 em 2010.

A situação dos trabalhadores também tem melhorado. Livro publicado pelo Dieese e o Sindicato, em abril, mostra que 98% dos metalúrgicos da nossa base têm registro em Carteira; 75% moram em casa própria; e 84% já recebem Participação nos Lucros e/ou Resultados. O balanço do Dieese sobre PLR, no primeiro semestre, aponta aumento médio de 10%. Nas grandes empresas, cada trabalhador recebe, em média, R$ 3.395,90 de Participação. Nos últimos oito anos, conseguimos aumento real em todas as campanhas salariais.

Porém, ainda há muito a ser conquistado. Dia 27, na posse da diretoria do Sindicato, na presença de trabalhadores, empresários e autoridades, mencionei que estavam presentes as forças que fazem o País andar. A união entre trabalhadores, setor produtivo e poder público é fundamental para consolidar o que já foi conquistado e buscar novos avanços.

Países que atingiram um patamar elevado de progresso vigiam permanentemente os fundamentos da economia. Esse controle é política permanente de Estado, que mobiliza a população em torno de metas e objetivos. O Brasil não tem ainda uma situação consolidada. Por isso, aqui os cuidados devem ser ainda maiores e permanentes. Não só quanto à economia, mas em relação às condições de vida da população.

Recentemente, a imprensa noticiou a falência da cidade norte-americana de Detroit. As fotos de casas e empresas abandonadas são chocantes.  Detroit, que já foi a maior planta fabril de carros do mundo, praticamente implodiu, deixando para trás desagregação social e sofrimento. ok pode mandar.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 7 de agosto.

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