Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Nosso Sindicato participa de homenagem
a trabalhadores perseguidos pela ditadura



Edmilson Nery, Mariano, João Vicente Goulart e Pereira

Centenas de antigos sindicalistas, trabalhadores e ativistas participaram sábado de ato em São Bernardo do Campo, em homenagem aos perseguidos da ditadura (Ato Sindical Unitário - Unidos, jamais vencidos!). Nosso Sindicato, que sofreu intervenção em 1964, participou e seis antigos metalúrgicos da nossa base receberam diploma de reconhecimento.

O ato, sábado (dia 1º), foi organizado pela Força Sindical, demais Centrais, Comissão Nacional da Verdade e outras entidades, que buscam resgatar a memória dos perseguidos e recontar a história recente do País.

Homenageados - Seis de nossos ex-dirigentes, perseguidos pela repressão, receberam homenagem: Edmilson Felipe Nery; Antonio Roberto Mariano; Antonio Augusto de Jesus; Antonio Inácio dos Santos; além de Leopoldo Martins dos Santos e José Mathias (in memorian).

Guarulhos - Nosso Sindicato foi fundado em 30 de abril de 1963. Onze meses depois, sofreu intervenção da ditadura, teve a diretoria cassada e vários companheiros passaram  a ser perseguidos.

Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos afirma: “As homenagens são merecidas, porque, até hoje, muita gente não conhece essa parte da história. Pior, tem setores minoritários que dizem sentir saudade da ditadura.” Ele questiona: “Sentir saudade da repressão, do arrocho salarial, das prisões arbitrárias, das torturas?” Pereira completa: “A democracia é o único regime que garante a liberdade e possibilita o progresso pessoal e social”.

Célio - Nosso secretário-geral Célio Malta, junto com outros diretores e assessores, participou do ato sábado. Ele comenta: “Foi um evento emocionante. Penso que devemos levar esse tipo de informação à nossa juventude, mostrando que tudo o que o trabalhador tem foi conquistado com lutas e sacrifícios”.

Golpe - Dia 1º de abril de 1964, o presidente trabalhista João Goulart (Jango) foi derrubado. O golpe desfechado pelos militares teve apoio da elite conservadora nacional e suporte dos Estados Unidos. Os golpistas tentavam impedir as reformas de base propostas por Jango e evitar os avanços trabalhistas.

Por isso, o ato dia 1º prestou homenagem também a João Goulart. Seu filho João Vicente participou do evento e lembrou que as reformas de base, caso tivessem sido realizadas, teria levado o Brasil a um outro patamar de desenvolvimento.

Mais informações: site da Força Sindical e demais Centrais


Diretores e assessores do Sindicato maracarm presença na homenagem, em São Bernardo do Campo. Foto: Claudio Omena

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