Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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O voto na sétima economia

O Brasil já é a sétima economia do mundo. Somos um País continental. Temos presença decisiva no Hemisfério Sul, negócios e relações sólidas com Europa, Estados Unidos e China e, mais recentemente, integramos de forma ativa o bloco emergente, o chamado Brics.

Nos últimos anos, o País consolidou um mercado interno cobiçado pelos investidores. As principais transnacionais operam em nosso território. Possuímos recursos energéticos fabulosos, ampliados com as jazidas do pré-sal. Em Belo Monte, estamos finalizando a maior hidrelétrica da atualidade. Iniciamos a recuperação da nossa infraestrutura paralisada há décadas (modernizando portos, estradas e aeroportos), o que trará agilidade logística, mais produtividade e menos custos operacionais.

Nossos indicadores sociais e de desenvolvimento evoluem. Já viramos a vergonhosa página da fome, que até outro dia humilhava milhões de brasileiros. Estamos erradicando o analfabetismo e, a cada ano, cresce o número de acessos a universidades e de profissionais ocupados com formação superior.

Na verdade, o Brasil já não é mais uma embarcação miúda que qualquer um pilota. Temos ainda bolsões de Terceiro Mundo. Porém, não somos mais terceiromundistas. Ao contrário. Hoje, nosso porte econômico faz do Brasil um transatlântico, cujo comando exige conhecimento, experiência e firmeza.

Chegamos à condição de sétima economia do mundo e podemos galgar novas posições. Estamos no caminho dessa evolução, pois a inflação e os juros estão sob controle, fortalecemos o mercado interno, aumentamos o grau médio de escolaridade da população, continuamos gerando empregos, ampliamos a inclusão social, estamos massificando o ensino técnico, conseguimos autonomia no petróleo e aperfeiçoamos, também, os mecanismos legais e jurídicos de fortalecimento da democracia.

Tudo isso é posto em debate nessas eleições. Está claro que precisamos melhorar a representação no Poder Legislativo, garantir gestão segura no Estado e criar condições para as reformas, especialmente tributária e política. A sétima economia do mundo tem de ser guiada por mãos firmes. A condução desse transatlântico chamado Brasil requer experiência administrativa, gestão eficiente, base social sólida e alianças políticas representativas. É sobre esse modelo que vamos dar nossa opinião ao votar, em 5 de outubro.

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

Este artigo foi publicado no jornal Guarulhos Hoje, dia 27 de agosto de 2014.

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