Pedimos dissídio ao Tribunal
e garantia de pagamento na MTP
Cabeça em reunião com dirigentes da empresa e do Sindicato que representa os metalúrgicos de Mauá
Será na Justiça o próximo passo da nossa luta em defesa do salário, dos benefícios e direitos dos quase 800 trabalhadores da MTP.
A fábrica tem duas unidades em Guarulhos (Cumbica e Jardim São Roque), onde os companheiros estão em greve desde segunda, dia 19. O Jurídico do nosso Sindicato ingressou nesta sexta (23) com pedido de dissídio no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).
Nosso advogado, dr. Marcílio Penachioni, diz: “A Lei de Greve proíbe a empresa demitir ou contratar durante paralisação. E a MTP demitiu 770, por telegrama. Essa é uma das razões da nossa ida à Justiça”.
Mas não é só isso. O Sindicato pleiteará, na audiência que será marcada pelo TRT, garantia de pagamento dos atrasados – podendo requerer arresto de bens, a fim de assegurar o pagamento futuro de verbas trabalhistas.
Reunião - Nosso Sindicato foi hoje a Mauá (ABC), onde reunimos representantes da empresa e também o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá (em cuja base há duas fábricas do grupo MTP – lá chamadas Quasar).
“Tentamos assegurar garantias aos trabalhadores. Mas a empresa se nega a avançar”, afirma Josinaldo José de Barros (Cabeça), nosso vice-presidente. Sem avanços na negociação, o Sindicato agilizou o pedido de dissídio ao Tribunal. Em breve haverá audiência.
Apropriação - Mau patrão não economiza nas maldades. O dono da MTP é assim. A empresa reteve, e não repassou, valores referentes a pensão alimentícia, deixando vários funcionários na iminência de serem presos. Nosso Jurídico entrou em ação também nesta caso, a fim de preservar os companheiros lesados pela direção da MTP.