Uma história de 50 anos dedicados
ao metalúrgico e ao sindicalismo
Às vésperas de completar 70 anos de idade, José Roberto Mariano tem 50 anos dedicados ao Sindicato e igual período como trabalhador metalúrgico.
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Mariano nasceu em 1946 |
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| 1995 - Mariano em greve na Radiadores Visconde |
Mariano, como é chamado por todos, é assessor no Setor D da nossa base e vice-presidente da Atmag (Associação dos Trabalhadores Metalúrgicos Aposentados de Guarulhos).
Antes de iniciar sua história no sindicalismo, estudou no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (de 1963 a 1965) e foi da antiga Força Pública por alguns meses (do final de 1965 a março de 1966). Ao sair, iniciou sua carreira na metalurgia, entrando na SKF (antigamente localizada em Cumbica) no setor de usinagem, onde ficou por 37 anos, até sua aposentadoria.
História - A presença de Mariano no Sindicato começou em 1968, quando se tornou sócio, mas em 1975 foi convidado pelo então presidente Vicente Gonçalves Filho para um cargo na diretoria. Primeiro, foi delegado titular junto à Federação dos Metalúrgicos, cargo que manteve na gestão de Arnaldo Rodrigues da Paixão como presidente.
Com a eleição de Francisco Cardoso Filho como presidente, e durante sua administração, Mariano foi titular do Conselho Fiscal. Com o início da gestão de José Pereira dos Santos, voltou a ser delegado junto à Federação, diretor e, nos últimos anos, assessor.
Futebol - Como “bom corintiano”, segundo costuma dizer, ele também gosta muito de futebol. Foi um dos primeiros sócios da Associação Atlética Flamengo; acompanhou vários times amadores; prestigiou equipes formadas por metalúrgicos e jogou em times do Sindicato.
Mariano diz: “O importante é mantermos constante diálogo com nossos companheiros, seja através do esporte, no Sindicato, e principalmente na porta das fábricas. Precisamos saber de suas dificuldades e ajudar todo metalúrgico da melhor forma possível”.
Nosso assessor tem uma preocupação: possíveis mudanças na aposentadoria. Ele comenta: “Quem já conseguiu se aposentar deve levantar as mãos para o céu. Todos os trabalhadores sonham com sua aposentadoria, e ela vai ficar cada vez mais difícil. É uma situação difícil, originada por esse governo, que é injusta para todos os trabalhadores desse País”.
Ex-metalúrgico comanda assembleia realizada em outubro de 2006, no bairro do Bonsucesso, em Guarulhos