Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Muito a ser comemorado,
muito ainda a conquistar

Não é de hoje que a mulher luta por direitos, respeito e valorização. Houve tempo em que a mulher era propriedade do homem; até poucos anos, nosso Código Civil considerava a mulher incapaz; até hoje a mulher ganha bem menos que o homem, tem menores chances de promoção no trabalho e sofre constantes assédios moral e sexual.

Tudo isso deve ser pensado e refletido neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Nosso Sindicato pensa, reflete e age. Um dos resultados dessa postura é a criação do Departamento Feminino. Também conquistamos, em algumas Convenções Coletivas, estabilidade à gestante acima do que prevê a lei.


Diretoras e assessoras do Sindicato com trabalhadoras da base participam de plenária para Mulheres da Força Sindical

Pereira - Nosso presidente José Pereira dos Santos afirma: “A construção de um mundo desenvolvido e fraterno será obra coletiva. Não pode haver discriminação porque, se não, jamais construíremos uma ordem social e política mais justa. Homem e mulher se completam e, juntos, constituem uma força que muda os rumos da história”.

FATOS - O episódio mais marcante sobre o Dia da Mulher está relacionado ao incêndio provocado pelo patrão de uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. O crime incidente em março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas de lá até agora.

Desde o final do século 19, entidades femininas oriundas de movimentos operários protestavam na Europa e Estados Unidos. As jornadas chegavam a 15 horas diárias e os salários de fome levaram as mulheres a greves por condições de trabalho e mesmo o fim do trabalho infantil.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1.500 companheiras fizeram manifestação em prol da igualdade econômica e política. No ano seguinte, o Partido Socialista local oficializou a data em 28 de fevereiro, com um grande protesto em Nova York. A força acumulada ensejou em novembro de 1909 grande greve têxtil que fechou quase 500 fábricas ianques.

Em 1910, a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca aprovou resolução para a criação de uma data anual que celebrasse os direitos da mulher – 17 países estavam presentes. Uma das bandeiras era conquistar o direito de votar.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-18) eclodiram mais protestos em todo o mundo. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado na Rússia então), aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar, as más condições de trabalho, a fome e a guerra – em um protesto conhecido como "Pão e Paz" – consagrando a data, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher só em 1921.

Em 1945, a ONU assinou o primeiro acordo internacional que afirmava igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou força; em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher; e em 1977 o "8 de Março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

BRASIL - No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram no início do século 20, buscando condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força e, em 1932, a Constituição promulgada por Getúlio Vargas assegurou o direito ao voto. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em SP; em 1985, surgiram as primeiras Delegacias da Mulher.

DIEESE - Visite o site www.dieese.org.br – onde constam muitas informações sobre mulher e trabalho, mulher e mercado de trabalho, mulher e salário.


Atrizes na Passeata dos Cem Mil no Rio de Janeiro, em 1968

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