30/6/2017 - sexta-feira
Protesto de hoje critica reformas
e combate corrupção política
Os metalúrgicos mobilizados pelo Sindicato - na U-Shin, Marília, FlexForm e Reydel - nos protestos de hoje (30/6) mostraram indignação contra as reformas que cortam direitos. Eles também manifestaram repúdio à corrupção que envolve Michel Temer e atinge o cerne do governo.
Nosso diretor Pedro Pereira da Silva (Zóião) falou na Reydel, em Cumbica. Sua fala: "Está todo mundo comprado no Congresso Nacional. Mas nós estamos aqui fazendo o papel de orientar a categoria. Não vamos ficar só torcendo contra as coisas ruins. As reformas não foram discutidas com os trabalhadores, com quem realmente será prejudicado. A reforma que o povo quer é a que faz a economia crescer e gerar emprego. Chega de recessão”.
Nosso diretor Pedro (Zóião) fala aos trabalhadores da Reydel
Pedro alertou para a resistência de baixo pra cima. “De fato e de direito, só a classe trabalhadora enfrenta o capitalismo selvagem. Se tem parte da sociedade que não acordou ainda sobre a grave crise nacional, problema de cada um. Nós, trabalhadores, estamos de olhos abertos, com muito espírito de luta. Se essas reformas passarem, será o massacre da serra elétrica. Esquece CLT, esquece direitos, esquece aposentadoria. Vai tudo pra lata do lixo neoliberal maldito”.
SP - O Sindicato fez contato com Miguel Torres, que preside a entidade metalúrgica da Capital e também a CNTM - Confederação. Miguel diz: “A adesão ao protesto na capital é boa. E o repúdio ao governo cresceu muito. O pessoal para e vem conversar com a gente pra dizer que não há mais como o País continuar com esse governo inimigo dos direitos e enlameado na corrupção”.
Miguel comanda ato contra reformas neoliberais na zona leste de São Paulo
Mais informações - Sites da Força Sindical, demais Centrais e Agência Sindical.