• 4/8/2017 - sexta-feira
Encontro reuniu em São Paulo
metalúrgicos de todo o País
Sindicalistas metalúrgicos de todo o Brasil se reuniram nesta sexta (4), em São Paulo, para articular ações de resistência aos efeitos lesivos da reforma trabalhista. O encontro aconteceu no Sindicato da categoria na Capital. Participaram entidades ligadas à Força Sindical, CUT, CTB, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical.
Dirigentes ligados à Força Sindical, CUT, CTB, CSB, CSP-Conlutas e Intersindical reunidos nos metalúrgicos de SP
Nosso Sindicato marcou presença. Estiveram no evento o presidente José Pereira dos Santos, o vice Josinaldo José de Barros (Cabeça) e também o diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo). Pereira avalia: “Considero muita acertada a iniciativa do companheiro Miguel. Defendi que o Dieese e o Diap sejam agregados, para dar suporte técnico à nossa pauta de atuação”.
Segundo Miguel Torres, presidente do Sindicato e da CNTM (Confederação), o objetivo é resistir já nas campanhas salariais do semestre. Ele diz: “Vamos atuar de forma unitária nas campanhas, buscando reconquistar o que foi cortado pela reforma e também a garantia de conquistas das atuais Convenções”.
Presidente Pereira fala durante o encontro
Ficou decidida a elaboração de documento com as propostas e a linha da ação metalúrgica. Os sindicalistas também querem se reunir com o TST (Tribunal Superior do Trabalho), por apoio às teses metalúrgicas e a fim de buscar a garantia de ultratividade para as Convenções.
Jurídico - Haverá reunião entre os profissionais da imprensa sindical metalúrgica e depois dos componentes dos jurídicos das entidades, para se definir um padrão de atuação. Segunda (7), a imprensa faz encontro, na FitMetal, em SP. Será produzido boletim unificado para as bases.
Dia 11, sexta, ocorre nova reunião das lideranças. Miguel afirma: “É forte a unidade metalúrgica. Os companheiros estão dispostos a encontrar condições de romper o cerco da reforma e das políticas neoliberais”.
Ampliação - Pereira propôs que a reunião do dia 11 conte também com outras categorias trabalhadoras. “Se o sindicalismo do setor industrial se unir, formaremos um bloco muito forte, com peso pra impedir os abusos contra nossos direitos”.