Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 11/8/2017 - sexta-feira

Seminário reúne diretoria, assessorias
e define ações no próximo quadriênio

O Seminário de Planejamento, que reuniu diretores e assessores do Sindicato, terminou na tarde desta sexta (11) com a aprovação da “Carta de Guarulhos - Democracia, Direitos e Desenvolvimento”.  O documento relaciona dez pontos, que reafirmam princípios e definem linhas de ação da entidade para o quadriênio.

A Carta tem como eixo central a defesa dos direitos e conquistas ameaçadas pela reforma trabalhista. Mas, o documento também faz a defesa da democracia enquanto condição indispensável para o respeito aos direitos e a construção do progresso nacional. 


Presidente Pereira assina a Carta de Guarulhos aprovada no Seminário

Pereira - O presidente José Pereira dos Santos avalia os dois dias de palestras, debates e resoluções. “Foi um Seminário muito produtivo. Estamos indignados com as agressões da reforma trabalhista e sindical, que não foi debatida com a sociedade e muito menos com o sindicalismo. Mas é muito forte a nossa disposição de luta contra esta injustiça”, afirma.


Diretoria e assessoria do nosso Sindicato

Leia abaixo a íntegra da carta.

CARTA DOS METALÚRGICOS DE GUARULHOS
Democracia – Direitos – Desenvolvimento

Com base nas palestras, debates e nos trabalhos apresentados pelos cinco grupos durante o Seminário de Planejamento, em nossa sede, diretoria e assessoria definem as linhas centrais de ação da entidade para o próximo quadriênio. Também levando em conta o tema do Seminário “Democracia - Direitos - Desenvolvimento”, ficou decidido:

1) Firme e ampla defesa dos direitos e conquistas dos trabalhadores, agredidos pela reforma trabalhista aprovada pelo Congresso e sancionada por Temer;
2) Atuação unitária com as demais entidades, em defesa dos direitos trabalhistas, da organização sindical e do desenvolvimento regional;

3) Combate a qualquer iniciativa, de governos, partidos ou de outros poderes, que ameacem as liberdades democráticas, em especial o direito de expressão e de organização;

4) Permanente atuação na base, por emprego, salário e condições de trabalho, bem como pela organização por local de trabalho, especialmente para eleger delegados sindicais.

5) Sindicalização permanente;

6) Defesa do custeio sindical, estabelecido em lei, entendendo a organização sindical como um dos pilares da democracia;

7) Atuação contra toda forma de discriminação no ambiente de trabalho;

8) Articulação com o setor produtivo nacional de ações que gerem desenvolvimento, emprego e melhor distribuição de renda.

9) Repúdio a toda manobra política que vise alterar o calendário eleitoral de 2018 ou mudança de regime, sem o amplo debate com a população e que não respeite, rigorosamente, a Constituição Federal.

10) Diálogo com deputados e senadores, buscando reprovar a reforma previdenciária, que sacrifica aposentados e pensionistas.

Ao ensejo, reafirmamos nossa confiança no povo brasileiro, no potencial de nosso País e na certeza de que, a união do sindicalismo, dos movimentos sociais e de todos os setores progressistas fará do Brasil uma Nação mais democrática, mais justa e mais desenvolvida.

Guarulhos, 10 e 11 de agosto de 2017 - Diretoria União e Ação

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