A greve dos trabalhadores da montadora Mitsubishi em Catalão, Interior de Goiás, entra nesta quinta (19) no quarto dia. Com apoio de metalúrgicos de todo o País, o Sindicato da categoria na cidade (GO) mantém acampamento em frente à multinacional japonesa.

Os diretores Evandro Pereira e Adriano Alves de Oliveira (Madeira), além dos assessores Waldir e Sandro, seguem na cidade goiana, apoiando a mobilização. Nosso Sindicato também aderiu à mobilização nacional, que sindicalistas da categoria estão fazendo nas concessionárias Mitsubishi de todo o País. Na quarta (18), o diretor José João da Silva (Jau) distribuiu folheto de apoio à greve em loja da marca na Avenida Tiradentes, Jardim Santa Edwirges, Centro.


Jau ressalta: “As reivindicações dos companheiros de Goiás são justas, mostrando que os trabalhadores vão resistir às maldades da reforma trabalhista. Por isso, é importante que tenham todo o apoio para que a luta deles, que também é nossa, seja vitoriosa”.

Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Catalão (Simecat), Carlos Albino, desde a última tentativa de negociação na segunda (16), a empresa não fez contato com a entidade. Nova assembleia está marcada para a próxima segunda (23).

Pacotão - Os trabalhadores reivindicam um pacote que, além do reajuste salarial, tem itens como abono de R$ 3.500, o mesmo pago em 2016 – ano em que foram produzidos 25 mil carros na unidade. Agora, com produção de 28 mil veículos, a empresa quer pagar apenas R$ 1.600. Outra reivindicação é PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) R$ 7 mil.