Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Evento foi realizado por Sindicato
dos trabalhadores no cinema


O diretor Elenildo Queiroz Santos, coordenador do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador e presidente do Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho), participou do 1º Seminário de Segurança em Filmagens. O evento, promovido pelo Sindcine (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual), debateu riscos no trabalho dos profissionais de cinema.

É o primeiro evento desse gênero no País, que reúne profissionais de cinema (diretores de fotografia, assistentes de câmera, eletricistas, profissionais de maquinaria, ajudantes e outros), produtoras e entidades envolvidas com segurança.

O Seminário teve início nesta quinta (16) e será encerrado sexta (17) no Leques Hotel, em São Paulo. Em sua palestra, Nildo abordou a necessidade de evitar que os trabalhadores sofram acidentes ou fiquem doentes. "Todos os anos, milhares de pessoas morrem ou adoecem no mundo inteiro por falta de orientação e preparação em seu local de trabalho", disse o diretor.


Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo) participou do 1º Seminário de Segurança em Filmagens

Recente - Em agosto deste ano, dois técnicos de cinema foram eletrocutados durante uma filmagem no bairro do Brás. Ambos desmontavam um equipamento de iluminação quando tocaram na fiação de alta tensão e receberam um choque de cerca de 36.000 volts. Ao cair de uma altura de oito metros, Carlos José da Cunha (Cacá) teve morte imediata; Francisco Xavier de Jesus Bispo (Chicão) sobreviveu com ferimentos graves e ainda está em recuperação.

Esse episódio mostrou, de forma dramática, que nem tudo é glamour no cinema brasileiro. Os profissionais de filmagem no Brasil têm enfrentado condições de trabalho que colocam em risco sua segurança: jornadas extenuantes, má alimentação, inexistência de seguro, falta de suporte de ambulância e bombeiros, entre outras situações.

Sonia Santana, presidente do Sindcine, comenta: “Esse acidente não foi uma fatalidade, mas foi resultado de despreparo, desorganização, e falta de profissionalismo. Foi um exemplo de como é comum o descaso com relação à vida e saúde dos técnicos de cinema”.

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