Mais uma rodada de negociação com o Sindimaq (Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas) terminou sem avanços. O encontro realizado nesta quinta (23), na Federação dos Metalúrgicos, terminou sem acordo, porque os representantes patronais se negam a assinar a Convenção Coletiva, que protege os trabalhadores do corte de direitos imposto pela reforma trabalhista do governo Temer.

O Sindicato foi representado por nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) e o diretor Célio Ferreira Malta. Cabeça afirma: "Já garantimos os direitos das Convenções Coletivas em seis grupos patronais. Porém, o Sindimaq e o Siniem (Estamparia de Metais) estão criando problemas”.

Em nossa base, temos grandes empresas ligadas ao Sindimaq, como a ABB (Jardim São Roque), Carnevalli (Cumbica) e Fabrima (Bonsucesso). Por isso, não vamos permitir que este grupo aplique as maldades criadas com o desmonte da CLT.

Pressão - Na reunião foi dado prazo até a próxima terça (28) para que os patrões aceitem renovar a Convenção Coletiva atual. Célio avisa: "Se a resposta for negativa, vamos atuar forte em todas as empresas ligadas ao Sindimaq". Nesta sexta (24), o Siniem ficou de dar uma resposta sobre a renovação dos direitos.