• 21/5/2018 - segunda-feira

Homenagem ocorreu durante
seminário realizado em SP

Nosso diretor Elenildo Queiroz Santos (Nildo) recebeu sábado (19) o prêmio Aldo Vicentin, concedido pela Abrea (Associação Brasileira de Expostos ao Amianto) ao Diesat (Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho). Nildo preside o Diesat. Vicentin era secretário-geral da Abrae e morreu em julho de 2008.

A entrega do troféu ocorreu no encerramento do “2º Seminário Internacional Brasil sem Amianto: uma Abordagem da Saúde do Trabalhador”. O evento foi realizado pelo Ministério Público do Trabalho e entidades parceiras no Hotel Bourbon, em São Paulo.

Para nosso diretor - que responde pelo Departamento de Saúde e Segurança do Trabalhador do Sindicato, o prêmio é um reconhecimento ao trabalho do Diesat na luta contra doenças graves causadas pelo amianto. O material é altamente cancerígeno. Quando cortado ou manuseado, gera um pó que se inalado pode causar doenças como câncer de pulmão, de laringe, do trato digestivo e do ovário, e mesotelioma (câncer raro na membrana pulmonar).

Diretor Nildo participou do Encontro Nacional das Vítimas de Amianto

Nildo explica que, apesar de já estar banida do País, a substância cancerígena ainda pode causar grandes males à população. Ele diz: “Apesar de ter sido proibido, ainda temos muitos materiais que contêm o produto como telhas, por exemplo”.

A Organização Internacional do Trabalho alerta que o amianto, ou asbesto, mata por ano no mundo 100 mil trabalhadores. No Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, um milhão de pessoas podem estar em contato direto com a fibra assassina ou do diabo, como é conhecido esse mineral. O amianto está banido em 49 países.

O presidente do Sindicato, José Pereira dos Santos, afirma: “Nosso Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho fiscaliza as condições de trabalho e combate o uso pelas empresas de sustâncias nocivas. Nildo apoia as Cipas (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes), sempre buscando garantir a saúde dos trabalhadores”.