Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 22/5/2018 - terça-feira

Crise aperta e jovens enfrentam
dificuldades para encontrar emprego

A política neoliberal do governo Temer, que maldosamente é designada de “Uma ponte para o futuro”, vem apresentando números desesperadores para os jovens que entram no mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, o desemprego na faixa etária entre 18 e 24 anos praticamente dobrou desde 2016, passando de 15,8% para 28,1%.

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, essa taxa vem aumentando no último período, quando passou de 25% no final de 2017 para 28,1% no primeiro trimestre deste ano.

No final do ano passado, eram quatro milhões de jovens em todo o País que estavam sem uma ocupação. O número de ocupados como informais também cresceu mais entre esses jovens do que nas demais faixas etárias nos anos recentes. É o que mostra uma análise da consultoria LCA, a partir dos dados da Pnad.


São mais de 4 milhões de jovens, entre 18 e 24 anos que estão em emprego

Guarulhos - O economista Rodolfo Viana, que responde pela subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no Sindicato, informa: “Dados do mercado formal analisado através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostra que nos últimos dois anos – maio de 2016 a abril de 2018 – 27,1% dos trabalhadores demitidos em Guarulhos tinham até 24 anos de idade”.

São números preocupantes que afetam os trabalhadores, não só nesta faixa etária dos 18 aos 24 anos, mas muitas outras. Veja o que apresenta o economista: “As demais demissões estão nas seguintes faixas: 25 a 29 anos, 18,2%; 30 a 39 anos, 29,6%; 40 a 49 anos, 15,9%; 50 a 64 anos, 8,5% e 65 anos ou mais, 0,7%”.

Só na Grande São Paulo, dados do Dieese (que usa metodologia diferente do IBGE) mostram que a taxa de desocupação entre aqueles que têm entre 16 e 24 anos era de 37,4% em março – uma queda em relação ao mesmo mês de 2017, mas 14 pontos porcentuais acima do patamar de 2014, antes da recessão.

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