Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 

• 17/10/2018 - quarta-feira

O que o trabalhador espera

Tanto de Haddad quanto de Bolsonaro; seja de Márcio França, seja de Doria, o trabalhador espera propostas concretas. Espera políticas públicas que, no final das contas, melhorem a vida da população, especialmente dos setores mais pobres.

Se houvesse uma lista, de prioridades, certamente seriam apontados: 1) Emprego; 2) Saúde; 3) Segurança; 4) Educação; 5) Transporte público; 6) Garantia dos direitos; 7) Previdência eficiente; 8) Combate à corrupção; 9) Controle da inflação; 10) Volta do crescimento da economia. Não necessariamente nesta ordem, mas muito parecido com isso.

Observe a ironia: num momento em que tanto se bate no Estado, todas essas prioridades acima listadas precisariam, de uma forma ou de outra, da atuação eficaz e efetiva do Estado, por meio das prefeituras, dos governos estaduais ou do governo federal.

O jornal “Valor Econômico” de segunda, 15 de outubro, publicou matéria segundo a qual “Indústria brasileira perde participação global”. E, lamentavelmente, perde também mercado interno, tendo em vista a enxurrada de produtos estrangeiros – que ocupam lugar do similar nacional – e o arrocho da massa salarial, devido ao desemprego.

Aqui em nosso Estado, dá desgosto ver nas margens de rodovias a quantidade de galpões industriais fechados, à espera de aluguel ou se deteriorando. O que vimos crescer nessas áreas, infelizmente, foi o número de CDPs – ou seja, fábricas fecham e cadeias são abertas. Seria ingênuo achar que não há relação de causa e efeito entre o enfraquecimento da indústria e o aumento do crime.

Recentemente, Guarulhos viveu grave crise na saúde, especialmente no HMU, que é nosso hospital popular. Mas esse problema atinge quase todo o País. Portanto, do futuro presidente ou do governador, se espera uma política eficaz na área. Seria o caso de se fazer um mutirão de atendimento no SUS, repassando recursos do Estado e da União aos municípios que aderissem ao esforço concentrado.

Os postulantes ao Planalto ou ao Bandeirantes precisam, também, assumir o compromisso de tocar obras paradas. São milhares pelo País. A retomada dessas obras iria gerar emprego rapidamente, ocupando desde um modesto ajudante até um engenheiro extremamente qualificado. É uma medida simples, pois se trata de tocar as obras. Muitas delas melhorariam de pronto a vida em cidades ou regiões inteiras, ocupando também mão de obra na fase posterior à construção.

Não vou aqui indicar o candidato A ou B. Mas o leitor atento, e politizado, saberá quem dos candidatos – por formação profissional ou ideologia – reúne condições técnicas, políticas ou morais de assumir e realizar esses compromissos tão importantes ao trabalhador e ao nosso povo.

José Pereira dos Santos - Presidente do Sindicato
dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
e Secretário nacional de Formação da Força Sindical
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Facebook: 
www.facebook.com/PereiraMetalurgico
Blog: 
www.pereirametalurgico.blogspot.com.br

Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email