Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 1º/3/2019 - sexta-feira

“Você vai trabalhar mais, pagar mais
e receber menos”, diz Cabeça

Nosso vice-presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) gravou vídeo, alertando os trabalhadores sobre as maldades da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, que trata da reforma da Previdência, enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional. Ele diz: “Você vai trabalhar mais, pagar mais e receber menos” em caso de aprovação da proposta. 

O projeto determina idade mínima para aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens. “Eu faço assembleia todos os dias e não vejo ninguém na porta da fábrica com 65 anos. A maioria é abaixo de 50 anos. É humanamente impossível trabalhar até os 65”, avalia.

Cabeça também critica a elevação do tempo mínimo de contribuição, que passa de 15 para 20 anos. “Essa proposta também acaba com as aposentadorias por tempo de contribuição. Está claro que a população vai trabalhar até morrer e não vai se aposentar”, declara.


Para Cabeça, proposta da reforma prejudica trabalhadores de todas as categorias

Rurais - O texto da reforma é amplo e complexo. Nosso vice-presidente também chama atenção para os prejuízos aos trabalhadores rurais. “Essa ‘deforma’ já exterminou a função que os Sindicatos rurais tinham de indicar quem é agricultor ou não”, lembra. 

“Qual o idoso que consegue sobreviver com R$ 400,00 por mês de renda? Porque a proposta limita a esse valor o direito à aposentadoria dos mais pobres. Eles só terão o salário mínimo aos 70 anos. Agora, quais foram as regalias tiradas dos deputados, senadores, juízes e promotores?”, questiona.
 
Protestos - Dia 22 de março, o sindicalismo fará protestos em todo Brasil. Os Sindicatos de trabalhadores de Guarulhos vão se unir e também fazer mobilizações. “É preciso muita luta. O povo brasileiro precisa ir às ruas, todos os movimentos sociais. O eleitor tem que pressionar o seu deputado. É hora de reagir. É hora de o povo dizer não. Pressione o deputado a quem você deu o seu voto. Tem que passar pelo Congresso, pelo crivo de 513 deputados”. 

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