• 8/3/2019 - sexta-feira
Durante o mês de março haverá
ações nas portas das fábricas
O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta (8), marca o início das ações que nosso Sindicato promoverá durante todo o mês. Na manhã de hoje, diretoras e funcionárias da entidade receberam rosas.
O dia 8 de março foi escolhido por conta da morte de centenas de trabalhadoras norte-americanas, queimadas por policiais em 1911. Elas reivindicavam direitos trabalhistas. Em 1975, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Neste ano, o Dia Internacional da Mulher vem acompanhado de uma grave preocupação das brasileiras, tendo em vista os retrocessos no projeto de reforma previdenciária de Jair Bolsonaro. A proposta aumenta a idade mínima da mulher, obriga a contribuir por mais tempo e reduz o valor do benefício previdenciário.
Presidente Pereira e diretores homenageiam diretoras e funcionárias do nosso Sindicato
Nosso presidente José Pereira dos Santos participou da ação, homenageou as companheiras e lembrou que as mulheres são as principais prejudicadas com reforma da Previdência de Bolsonaro.
Ele diz: “Esse projeto ataca a trabalhadora, a aposentada e também as pensionistas. É uma proposta que agride brutalmente a mulher e não podemos deixar que seja aprovada desta forma”, destaca.
Boletim – Para marcar o Dia Internacional, nosso Sindicato produziu boletim “Março Mulher”, no qual mostra os prejuízos contidos no projeto e chama as mulheres à luta e à resistência. As ações do dia estão sob coordenação de nosso Departamento Feminino, coordenado pelas companheiras Roseli, Márcia e Raquel.
Ações – No Sindicato, março será o Mês da Mulher, com ações nas portas das fábricas. A diretora Roseli Lima informa: “Estaremos nas empresas orientando as companheiras sobre as maldades da reforma da Previdência. Vamos distribuir boletins informativos e tirar todas dúvidas. Só com união de todas as mulheres brasileiras vamos reverter essa situação. Nenhum direito a menos”, explica.
Aposentadoria – Márcia de Aquino, que trabalha na Continental há 10 anos, alerta: “A reforma previdenciária aumenta a idade mínima o tempo de contribuição. O governo não está levando em consideração que nós fazemos jornada dupla. Depois do trabalho, cuidamos da casa e dos filhos. É uma reforma que só nos agride”, aponta.
Unidade – A diretora Raquel de Jesus trabalha na Bristol há cerca de 10 anos. Ela comenta: “Esse é o momento de união e ação. Precisamos estar juntas para defender a Previdência pública”, ressalta.
Fábricas – Nesta sexta (8) as diretoras irão à Dyna (Vila Itapegica). Na semana que vem, também irão à Indústria Marília (Macedo); Continental (Vila Endres) e Bristol (Cumbica).
Clique aqui e leia nosso boletim.