Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
Telefone (11) 2463.5300 / E-mail sindicato@metalurgico.org.br

 
4/5/2020 - segunda-feira

Lamentável, mas verdadeiro. A Sil
demite e abandona trabalhadores

Se a Sil Cabos Elétricos tivesse uma política de pessoal parecida com a propaganda que ela faz na mídia, seus funcionários estariam no melhor dos mundos. Mas não é assim.

A empresa, que detém boa parte do mercado cabos flexíveis cordões, cabos rígidos, fios e cabos de áudio e vídeo, tem demitido e abandonado trabalhadores. Dois casos. Veja:

1) Demitiu, alegando justa causa, o funcionário José Pereira (Didi). Por ser injusta, o Sindicato tentou reverter a dispensa, mas a empresa não recuou.

O Sindicato fez de tudo pra reverter a demissão injusta, protocolamos documento na empresa, nosso próprio presidente Pereira tentou resolver junto à direção da Sil, mas ela preferiu manter a injustiça cometida. De todo modo, daremos toda assistência ao trabalhador.

2) A Sil não podia, mas demitiu o funcionário Alexander Ribeiro de Macedo, que sofreu acidente na empresa e ficou com sequelas da lesão grave. Pela Convenção Coletiva (que tem força de lei), o acidentado é estável no emprego.

A empresa, num gesto de esperteza, fez lá mesmo a homologação do companheiro, com sete anos de emprego. O Sindicato já enviou documento à Sil, alertou sobre a ilegalidade da demissão e da homologação e deu 48 horas para resposta.

O companheiro atravessa um momento difícil de sua vida, pois a esposa está com câncer e precisa manter o tratamento. Mas, com a demissão, o convênio vai parar o atendimento.

Célio - Nosso diretor Célio Malta acompanha de perto esses e outros casos e lamenta: “Infelizmente, a empresa demite e abandona os trabalhadores. Se isso é ruim em época normal, imagine agora com a recessão e o coronavírus. Estamos dando toda assistência aos companheiros, insistimos na negociação, mas a Sil só pensa nos próprios interesses”.

Nosso advogado, dr. Marcílio Penachioni, afirma: “O que estiver a nosso alcance, na Justiça, será feito. Mas eu entendo que nada disso precisaria ser feito se o empresariado pensasse mais no coletivo. É preciso haver mais humanidade nas relações de trabalho”.


Diretor Célio repudia atitude da empresa

Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home
Receba nosso boletim: Nome Email