A dra. Karime Grenzi é uma jovem médica, infectologista. Sua especialidade ganhou relevância devido ao novo Coronavírus. A médica defende a Coronavac e outras vacinas. E pede que as pessoas se vacinem. Ela alerta:
“Estamos num pico da doença. Portanto, temos que redobrar nossos cuidados”.

A médica falou na live do Sindicato, nesta quinta, dia 21. Principais trechos:

VÍRUS - “A Covid-19 é provocada por um vírus. Usar antibiótico não funciona. Infelizmente, não temos medicação específica pro novo Coronavírus”.

CUIDADOS - “Se todos tivessem adotado precauções, os casos não subiriam tanto. Não é  momento pra visitas. Não podemos nos aglomerar. Não é hora de festa. A máscara, mesmo a de pano, não é 100% eficaz. Distanciamento social é fundamental”.

MÁSCARA - “Recomenda-se trocar de duas em duas horas. Se sai pra trabalhar, levar várias máscaras”.

VACINA - “Vale a pena sim se vacinar. A eficácia da CoronaVac quer dizer que, se você entrar em contato com o vírus, há 50% de chance de não ser infectado. Mesmo vacinado e for infectado, terá um quadro leve. Estudo mostra que 78% dos infectados já vacinados apresentam quadros leves. Ou seja, não será hospitalizado, o que reduz a mortalidade”.

REAÇÃO - “Se houver reação à vacina, é muito leve. Pode doer no local da picada ou cabeça, mas dura de 24 a 48 horas. Colegas que já tomaram dizem que não sentiram nada”.

SINTOMAS - “A Covid-19 tem vários sintomas. Os mais comuns são dor de cabeça, diarréia, coriza, dor de garganta, tosse, além da perda de olfato e paladar”.

DPOC - "Quem tem Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica pode, sim, tomar a vacina. A Coronavac contém um vírus inativo, incapaz de causar outra doença”.

EFEITOS - “Geralmente entre três e quatro semanas, a pessoa estaria protegida, depois da segunda dose. Mas os cuidados devem continuar”.

INTUBAÇÃO - "A pessoa é intubada quando a pessoa não é capaz mais de se oxigenar. Não tem mais autonomia sobre o seu respirar. Se não intubar, o paciente morre. O paciente perde massa muscular, tem que reaprender a andar. No hospital, corre risco de infecção. O mais triste é que tudo isso é feito sem a presença da família”.

AULAS - “A escola tende a proteger a criança, mas temos que ver se o lugar tem condições de receber o aluno. Ideal seria que os profissionais da educação fossem vacinados. Crianças precisam voltar a estudar. Mas é preciso haver condições pra isso”.