No ano de 2013, a economia brasileira crescia, o desemprego desabava e os trabalhadores conquistavam aumentos reais nos salários. Também cresciam os ganhos de PLR, por toda a base.

Naquele ano, o Sindicato publicou um livro histórico: “Perfil dos Trabalhadores Metalúrgicos de Guarulhos e Região”.

A obra, fartamente recheada de números, dados, índices e gráficos, era o resultado de um impecável trabalho do Dieese, que entrevistou dois mil trabalhadores, em 100 empresas.

Estávamos no primeiro governo Dilma, a categoria tinha mais de 52 mil na base. A renda média domiciliar estava em R$ 3.190,00 (em valores da época). Nas pequenas empresas, essa média era de R$ 1.302,00. Nas grandes, o rendimento médio chegava a R$ 6.096,00.

Sindicalização - A pesquisa do Dieese apontou que 56% dos metalúrgicos eram sindicalizados. A respeito do que mais gostavam na entidade, o Clube de Campo apareceu na liderança, com 8,8%. Em seguida, Colônia de Férias de Caraguá, com 8,4%. As conquistas de PLR tiveram avaliação positiva de 7,3 pontos.

Documento - Nosso presidente Pereira comenta: “Mais que um livro, é o documento de uma época e de uma categoria importante. Considero excepcional o trabalho de pesquisa realizado pelo Dieese”.

O livro “Perfil” marca uma das realizações de nosso Sindicato, seus 58 horas. E conta histórias interessantes, como, por exemplo, a época de alta empregabilidade. A Ford (depois Visteon) chegou a ter oito mil funcionários.