• 15/9/2021 - quarta-feira
ATUAÇÃO SINDICAL AMPLA
Basicamente, o Sindicato tem como papel defender o emprego, os salários e as condições de trabalho.
Nosso sindicalismo também tem a boa tradição de atuar pela democracia e as garantias do Estado de Direito.
A defesa do emprego, salário e condições de trabalho é feita diariamente, pela própria ação sindical, negociações, ações na Justiça, acordos coletivos, greves ou outras formas legítimas de atuação.
Mas quem define salário e condições de trabalho? Quem tem esse poder é a empresa, ou seja, o patrão.
Porém, a empresa não é uma ilha isolada no mundo. Ela está instalada no município, Estado, no País. Ela integra a base territorial de determinado Sindicato.
Não exatamente a garantia de emprego, mas os salários e as condições de trabalho podem ser firmados em acordos ou Convenções Coletivas. Geralmente, essas Convenções nascem de negociações entre capital e trabalho.
No entanto, o emprego depende de muitos outros fatores. Depende, principalmente, da situação econômica do País. E quem dita os rumos da situação econômica nacional? Quem dita é o governo.
E aí o debate sindical se torna mais complexo porque essa situação nos leva a discutir política. E nem todo trabalhador entende ou aprova esse tipo de discussão.
Às vezes, criticar um governante ou denunciar leis injustas gera incompreensões na própria categoria. Tem trabalhador para quem o Sindicato está tomando partido.
É uma crítica injusta. Quando o Sindicato critica ou combate um governo é porque quer mudanças pra melhor. O sindicalista não pode aceitar desemprego, arrocho, perda de direitos e inflação. Acontece que, pra superar esse estado de coisas, é preciso criticar os maus governantes e seus desvios.
O metalúrgico nunca verá seu Sindicato a serviço do partido A ou B. Mas, cada vez mais, a categoria verá sua entidade debater política e cobrar os governantes.
Campanha - Agora mesmo estamos em campanha salarial. Se a economia estivesse bem, a campanha teria uma perspectiva melhor. Porém, o atual governo neoliberal só protege o capital. Por isso, cobramos crescimento econômico, política industrial e proteção social aos setores mais frágeis da população.
Ao agir assim, tentando mudar o que está ruim, o Sindicato cumpre aquele papel citado lá no começo: defesa do emprego, dos salários e das condições de trabalho.
PROGUARU - Hoje, os trabalhadores decidem por greve ou não. Desejamos êxito ao Stap e aos companheiros. A Força Sindical defende a Proguaru, a manutenção de seus serviços e o emprego dos mais de 4,6 mil trabalhadores. O prefeito Guti se recusa a dialogar. Por quê?
Josinaldo José de Barros (Cabeça), presidente - Diretoria Metalúrgicos em Ação.
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br
Facebook: www.facebook.com/josinaldo.cabeca.1