O Brasil possui mais de 28 milhões de pessoas acima dos 60 anos. Ou seja, 13% de toda a população. A curva do envelhecimento é crescente.

Sindicato - Em artigo especial para a data, João Inocentini conta: “Em 15 de junho de 2000, mais de 5 mil brasileiros reuniram-se na cidade de Praia Grande pra fundar o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, o Sindnapi”.

Ele preside a entidade. Em seu texto, comenta: “A população idosa é a que mais cresce no Brasil e possui necessidades específicas. São questões como mobilidade urbana, moradias adaptadas, atendimento especializado na saúde, dentre tantas. É inaceitável a cegueira social em não incluir as questões dos idosos nas políticas públicas das esferas governamentais”.

Em saudação aos idosos da categoria, o dirigente metalúrgico Josinaldo José de Barros (Cabeça), lembra das gerações antigas. Ele diz: “Estamos aqui no Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região hoje porque antes da gente muitos lutaram pra construir a entidade de classe e organizar nossa categoria. Esse reconhecimento e essa memória não podem se perder”.

Renda - O idoso brasileiro ganha pouco. Considerando-se todos os vinculados ao INSS, aposentados e pensionistas, ainda que com menos de 60 anos, o número chega a 40 milhões. Mas a renda é baixa: 67,5% sobrevivem com um salário mínimo, R$ 1.100,00. A reforma da Previdência (tocada por Bolsonaro) reduziu ganhos e impediu o acúmulo de benefícios por viúvas, ainda que pobres.

O governo finge desconhecer que 64% dos municípios dependem economicamente da circulação de renda dos cidadãos ligados ao INSS. Hoje, muitos idosos são o arrimo da família. Um outro tanto está endividado, em empréstimos pra comprar remédio, cuidar da saúde ou ajudar a família.

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