Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 7/10/2021 - segunda-feira

Ginecologista explica fatores
de risco do câncer de mama

Nosso Sindicato está na Campanha Outubro Rosa. Por isso, em live realizada nesta quinta (7), recebemos o médico Luiz Felipe Bagnatori. Ele é especialista em ginecologia e coordena o setor no Hospital Carlos Chagas, em Guarulhos. O dr. Luiz falou sobre a importância da prevenção, detecção, mamografia, sintomas e tratamento.

Um dos principais pontos da entrevista foi a apresentação dos fatores de risco. O especialista diz: “O câncer de mama não é unifatorial. Existem vários fatores”.

Ele elencou: problemas hormonais; idade que começou a menstruar. Se começou cedo, aumenta o risco; menopausa tardia; se não teve gestação também é fator de risco; primeira gestação depois dos 30 anos; uso de anticoncepcionais e outros. “A amamentação é um fator de proteção”, lembra o ginecologista.


TRECHOS PRINCIPAIS: 

Agressivo - A agressividade justifica a campanha que acontece todo ano. É o câncer mais frequente e a principal causa de morte entre as mulheres no mundo. A grande chave é a detecção precoce. A partir do momento que detecta cedo, tem a possibilidade de tratamento menos agressivo e mais chances de cura.

Detecção - Na década de 50, nos Estados Unidos, um grupo propôs o autoexame. Isso foi propagado durante muitos anos. Na década de 90, foram feitos vários estudos e chegou-se a conclusão que o autoexame não era tão eficaz. Não é suficiente pra salvar as mulheres. A partir desses estudos, foi proposta uma nova realidade, a mamografia. Esse exame detecta muito cedo a doença e assim tem mais chances de cura.

Mamografia - É um aparelho, parecido com o da tomografia, onde faz compressão da Mama. Ele pressiona a mama e faz algumas chapas de raio x. De cima pra baixo e lateral. Dessa maneira, consegue-se mapear toda a mama e ver se tem lesão sugestiva de câncer.

Calma - Todas as vezes que encontramos algo de errado em nosso corpo, devemos procurar ajuda de médico. Não procurar na internet. Não se desesperar. A maioria dos nódulos, as alterações mamarias serão benignas. 

Periodicidade - O Instituto Nacional do Câncer orienta que deve ser feita a cada dois anos, a partir dos 50 anos de idade. No entanto, muitos especialistas informam que o mais adequado é fazer anualmente, a partir dos 40. Em alguns países da Europa, esse é o protocolo.

Sintomas - Mais comum é o nódulo endurecido. Geralmente não é doloroso. É indolor e irregular, é o nódulo de maior suspeita; edema (inchaço na mama); retração na pele; afundamento; dor na mama também é sinal de alerta; Inversão do mamilo. Ao invés de estar pra fora, fica dentro do sistema mamário; área vermelha, sem pancada; ferida e descamação na área do mamilo; secreção no mamilo; espontânea. Se sair água transparente também é sinal de alerta. 

Fatores de risco - Problemas hormonais; idade que começou a menstruar. Se começou cedo, aumenta o risco; menopausa tardia; se não teve gestação também é fator de risco; primeira gestação depois dos 30; uso de anticoncepcionais e outros. Se amamentou é fator de proteção.

Tratamento - Mastologia é uma das áreas médicas que mais se desenvolveu nos últimos anos. Antigamente, o tratamento era bem agressivo. Só com cirurgias mutilantes. Hoje em dia permitiu que cirurgias fossem cada vez menores.

Jovem - Felizmente, a medicina consegue diagnosticar precocemente e em pacientes jovens. É possível sim que engravide e amamente filho após o câncer de mama. 

Apoio familiar - É fundamental pra recuperação, pro sucesso do tratamento. Sem apoio da família e amigos, não tem tanta melhora.
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