Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Há quase 60 anos, a casa

de Tereza é o Sindicato

“O Sindicato é minha casa”. Essa fala é de Tereza Maria Fernandes da Luz, 72 anos, atualmente coordenadora da nossa Secretaria. Ela começou na entidade aos 13 anos. Naquela época, janeiro de 1963, era a Associação dos Metalúrgicos. Nosso Sindicato veio a ser reconhecido em 30 de abril daquele ano.

“Saí com 13 anos à procura de emprego. Queria ter independência e o meu dinheiro. Por coincidência, entrei no Sindicato e perguntei se sabiam de algum lugar que estava contratando. Pra minha alegria, precisavam de alguém que fizesse um pouco de tudo. Aceitei de imediato”, relembra Tereza. No primeiro momento, os pais foram contra. “Minha mãe precisou ir até a DRT pra que eu fizesse a Carteira Profissional. Depois de muita briga, consegui que ela me autorizasse”, recorda.

No início, fazia limpeza, café, cuidava da Secretaria e até da Tesouraria. “Trabalhei de 1963 até 1971 aqui no Sindicato”, conta. Depois, foi trabalhar como coordenadora na Mannesmann, empresa que já encerrou as atividades.

Ficou lá até 1982. Foi quando recebeu convite do então presidente, Edmilson Felipe Nery, pra voltar ao Sindicato. Ela aceitou e segue até hoje.


Tereza na antiga sede do Sindicato, na Rua dos Metalúrgicos

No seu retorno, em 15 de junho de 1982, assumiu a coordenação do antigo Departamento Médico. “Funcionava na Rua dos Metalúrgicos, quase aqui em frente. O Departamento contava com 12 dentistas e 13 médicos. Havia especialidades como ginecologia, pediatria e cardiologia”, relembra Tereza.  

Formação -
Antes de voltar ao Sindicato, Tereza da Luz se formou em Serviço Social, em 1976, na Faculdade Paulista de Serviço Social.  

Em 2003, passou a responsável pela parte de convênios, até que, em meados de 2006, começou a cuidar da Administração do Sindicato. Tereza conta: “Fiquei responsável pela Tesouraria e pagamentos, além da coordenação da Secretaria”. Funções que exerce até hoje.


Tereza é responsável pela parte administrativa do Sindicato

Ela afirma que sempre soube separar trabalho e casa, mas não nega sua paixão pelo Sindicato. “Vi crescer. Aqui dou o meu melhor. O dia que me falarem: ‘Tereza já não queremos mais você aqui’, não sei o que vai ser de mim. Tenho até medo desse dia”, ela comenta.

Tereza conheceu todos os presidentes do nosso Sindicato. “Entrei na época do Joaquinzão, que foi interventor. Conheci José Mathias, Vicentinho Gonçalves e sucessivamente”, afirma.

Tragédia -
O que mais marca sua história na entidade é a morte de três diretores. “Eles foram participar do Seminário em Vargem e, na volta, quando passavam por Bragança Paulista, sofreram acidente e faleceram. Foi muito triste, principalmente porque me coube avisar as famílias”, recorda.


Da esqueda pra direita: Alexandra, Hulk, Pereira, Carlos Apolinário, Paulinho da Força e Tereza

Tarefas - Tereza já fez de tudo um pouco em nossa entidade. Ela relata: “Amava participar das greves, entregar jornal e recibos nas empresas e me participar nas lutas do Sindicato. Hoje em dia não consigo mais acompanhar”.

Portuguesa -
Sobre sua origem, Tereza Maria Fernandes da Luz diz: “Portuguesa, com certeza”. Nasceu na Ilha da Madeira e hoje ainda tem família lá. Já pensou em ir  morar onde nasceu, mas desistiu. “Não me identificaria”, ela acredita.

Tereza é viúva, mãe de duas mulheres, Adriana e Natalia. Avó de uma neta chamada Gabriela, de 22 anos, que estuda Medicina.

A respeito de meu modo de atuar, hoje, na entidade, ela diz: “Sou dos bastidores. Gosto muito de trabalhar, mas prefiro não aparecer”.
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