Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 22/6/2022 - quarta-feira

Ninguém aguenta tanto aumento!

 

 Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente

Diretoria Metalúrgicos em Ação. 
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br 
Facebook:
 /josinaldo.cabeca.1

Eu não esqueço. E ninguém tem o direito de esquecer. Quando a Covid 19 matava milhares, o presidente da República declarou: - “E daí? Não sou coveiro”! Além disso, gravou vídeos zombando da doença.

Não surpreende que esse mesmo Presidente venha impor uma onda de aumentos em mercadorias e serviços, arrochando ainda mais a vida dos brasileiros. Um dos aumentos autorizados foi no preço dos medicamentos, o que impede muita gente de comprar o remédio passado pelo médico.

Mas, na semana passada, Jair Bolsonaro se superou. Em três dias, seu governo elevou a taxa básica de juros (Selic) e aumentou gasolina e diesel. Ano passado, a gasolina subiu 68,63%; o diesel, 64,70%. Este ano, em seis meses e meio, a gasolina tem alta de 31% e no diesel o aumento soma 68%.

Juros altos beneficiam quem não trabalha e vive de especulação. Também lesam pessoas físicas e jurídicas que fizeram empréstimos. Juro alto esfria o setor produtivo, o que inibe a geração de empregos ou então estimula demissões.

Aumento na gasolina, diesel e na Selic eleva o custo de vida, gera mais carestia. A carestia corrói o orçamento doméstico e esvazia o prato das famílias, principalmente das mais pobres. A situação já é dramática, pois 33 milhões passam fome, segundo o IBGE. Se a inflação não for contida, mais pessoas perderão o emprego, mais vão passar fome. Haverá calamidade pública.

E não adianta a conversa mole de que o problema decorre da guerra na Ucrânia. Os problemas da economia brasileira devem ser enfrentados pelo governo brasileiro. A crise atual é de responsabilidade do Presidente e de seu ministro da Economia, o tal “posto Ipiranga”.

Claro que o Sindicato se preocupa com essa onda de aumentos, pois eles corroem o poder aquisitivo da categoria. Quase todo dia fechamos acordos de PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados) nas fábricas. Semana passada, fechamos três, com aumentos reais, respectivamente, de 15%, 23% e 36,6%. São aumentos bons? Sim. Eles trazem um alívio. Porém, são insuficientes pra romper o arrocho.

O que fazer? Primeiro, compreender objetivamente o que está acontecendo no País. Segundo, protestar, fazer mobilizações e municiar as redes sociais com informações que orientem os demais companheiros. Terceiro, ficar em contato com o Sindicato, pra defender direitos ou buscar alguma forma de ganho.

Eleição
- Quando o Sindicato faz críticas políticas tem trabalhador que não gosta, por achar que estamos em campanha pra um ou outro candidato. Engano. O Sindicato é independente. Apenas lutamos por um Brasil justo, com emprego, renda e paz social.

Companheiro(a), olhe pra lente da verdade: Jair Bolsonaro tem condições administrativas, técnicas, políticas e morais de governar nosso País? Pergunte agora e responda com seu voto dia 2 de outubro.

Estamos fazendo a nossa parte. Nosso poder é limitado. Mas, nem por isso, deixaremos de lutar pelo que é justo e certo. Participe você também.

 
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