• 21/10/2022 - sexta-feira
Sindicato dos Aposentados repudia arrocho no Mínimo
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O Ministro da Economia, Paulo Guedes, concedeu entrevista quinta, declarando que pretende desindexar o reajuste do Salário Mínimo. Na prática, significa que o INPC não seria mais utilizado como referência de reajuste do Mínimo, fazendo com que 70% dos aposentados e pensionistas tivessem seus rendimentos ainda mais achatados e corroídos pela inflação. É inaceitável!
Segundo estudo do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, coordenado pelo economista Miguel Huertas Neto, o impacto negativo de uma medida como essa prejudicaria 56 milhões de brasileiros e suas famílias, que têm seus rendimentos atrelados ao Salário Mínimo. Veja: 24,1 milhões de aposentados e pensionistas do INSS; 19,5 milhões de empregados no setor privado; e 12,3 milhões de trabalhadores por conta própria.
O Salário Mínimo, atuais R$ 1.212,00, está há quatro anos sem reajuste real. O governo só repôs a inflação baseada no índice do INPC, sem aumento real. Diante de uma grave crise econômica, com a disparada dos preços, o Mínimo já é insuficiente pra que o cidadão consiga comprar uma cesta básica.
Os representantes políticos precisam estabelecer medidas para fortalecer o Salário Mínimo, aplicando anualmente a reposição das perdas inflacionárias e fortalecendo seu poder aquisitivo com aumentos reais.
Achatar ainda mais o Salário Mínimo é uma medida desumana, que fere os princípios básicos pra assegurar uma vida minimamente digna a aposentados, pensionistas, idosos e trabalhadores.
Por isso, nestas eleições, é fundamental votar em candidatos que tenham propostas que visam melhorar a vida dos aposentados e pensionistas. O futuro de uma vida digna, com renda decente e qualidade de vida, está em suas mãos. Depois não adianta lamentar.