• 24/10/2025 - sexta-feira
Nil: Família de boleiros e de metalúrgicos
Apaixonado pela “pelota” e com sete irmãos, filhos e sobrinho, todos boleiros aposentados ou não, nosso companheiro Nil, que trabalha na Embraço, coleciona títulos no nosso Campeonato de Futebol de Campo e, agora, luta pelo troféu no Futsal
A história de Nil, funcionário da Empresa Brasileira de Aço (Embraço), em Bonsucesso, Guarulhos, começou há 42 anos, quando dona Márcia deu à luz Nilton César Santana, a “rapa do tacho”. A família sempre residiu na Vila Fátima.
A luta da matriarca foi dura, pois, um ano e oito meses depois do nascimento de Nil, ela perdeu o marido Eduardo Santana e teve que criar os filhos sozinha. Seo Eduardo também era apaixonado pelo futebol. Jogou na várzea de Guarulhos e fundou o time da família, o República.
Criança, Nil já jogava bola com os irmãos. A escadinha da família era a seguinte: Maria Rosa (falecida aos 30 anos), Carlos Eduardo, Marcos Antonio, Edna, Luiz (conhecido por Índio), Mateus, Antonio Carlos e Nil.
“Foi a minha irmã Maria Rosa que abriu a porteira para o futebol. Ela jogava muito bem. E minha mãe sempre foi uma grande incentivadora do esporte dentro de casa. O prazer dela era lavar nossos uniformes suados e sujos de terra”, conta Nil.
Campeonato - Nil jogava na Várzea quando ouviu falar do Campeonato de Futebol Metalúrgico. “Eu conversava muito com Huck [nosso ex-direitor Juscelino Marcelino Moreira, falecido em abril de 2016] e Chitão [nosso assessor Carliucio Souza Santos, falecido em dezembro de 2023]. Eles me incentivaram muito a jogar o Campeonato”, conta.
Teve oportunidade de entrar em campo no nosso Clube por meio do irmão Mateus, que trabalhava na Sky Master (Cumbica, Guarulhos) e jogava muita bola, inclusive tendo atuado na categoria de base da AD Guarulhos e do Corinthians.
Equipes - Nil jogou na base da AA Flamengo, AD Guarulhos, AC Guarulhos (que hoje não existe mais), Guapira e Juventus. “Sonhava em viver do futebol, até que engravidei a namorada na época e tive que optar: dar sequência na carreira ou trabalhar na indústria”, lembra. A segunda opção foi a escolhida.
Em 2004 conseguiu emprego de ajudante geral na Embraço. Hoje ele é encarregado.
Filhos - No ano que entrou na metalurgia, nasceu Caíque, que hoje trabalha na Hitachi (antiga ABB); Gustavo, de 16 anos, é zagueiro da AD Guarulhos; e Letícia, de 14 anos, é lateral do Santo André.
Sindicato - Em 2005 se associou ao Sindicato pra jogar bola. Participou da equipe da Sky Master até 2014, tendo conquistado dois títulos e quatro vice-campeonatos. Depois foi jogar pela equipe da Elecon, ficando entre 2015 e 2017 e conquistando dois títulos - um de campeão e outro de vice. Em 2024, jogou pela Açotubo, mas terminou o Campeonato sem título.
Família - Na Embraço, montou o time pra jogar ao lado do filho Caíque e do sobrinho Pedro Augusto, funcionário da empresa. “Recebi apoio da minha chefia. A empresa tem ajudado muito nosso time. Consegui associar 16 companheiros ao Sindicato para fortalecer nossa luta e, agora, estamos disputando o Campeonato de Futsal”.
Campeonato - Ele dá nota 1.000 à organização dos nossos Campeonatos, tanto de Futebol como de Futsal. Diz que a cada ano, o nível técnico melhora. “A organização não deixa nada a desejar a todos os campeonatos que conheço”, afirma.
Além do Campeonato Metalúrgico, ele ainda joga a Taça Guarulhos Série Bronze pelo Vila Fátima e participa dos jogos do Sub-40 da Rossetti.
Aposentadoria - Nil revelou que pretende jogar apenas por mais quatro anos. “O corpo já não está aguentando mais”, afirma, sorrindo.
Hoje, não bebe nada alcóolico e não fuma. Os companheiros costumam dizer que o seu jeito calmo de falar, quase tímido, é pelo fato de ter se convertido à igreja evangélica. Ele integra a Igreja Deus Todo Poderoso.
Cipaa - Na Embraço, continua firme e forte. É integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipaa) há décadas. Dá palestras e orienta os companheiros no dia a dia sobre a segurança no chão de fábrica.
Apesar da vida de luta diária, é um homem realizado com a família e os amigos. E, mais que tudo, com a paixão pelo futebol.
A história de Nil, funcionário da Empresa Brasileira de Aço (Embraço), em Bonsucesso, Guarulhos, começou há 42 anos, quando dona Márcia deu à luz Nilton César Santana, a “rapa do tacho”. A família sempre residiu na Vila Fátima.
A luta da matriarca foi dura, pois, um ano e oito meses depois do nascimento de Nil, ela perdeu o marido Eduardo Santana e teve que criar os filhos sozinha. Seo Eduardo também era apaixonado pelo futebol. Jogou na várzea de Guarulhos e fundou o time da família, o República.
Criança, Nil já jogava bola com os irmãos. A escadinha da família era a seguinte: Maria Rosa (falecida aos 30 anos), Carlos Eduardo, Marcos Antonio, Edna, Luiz (conhecido por Índio), Mateus, Antonio Carlos e Nil.
“Foi a minha irmã Maria Rosa que abriu a porteira para o futebol. Ela jogava muito bem. E minha mãe sempre foi uma grande incentivadora do esporte dentro de casa. O prazer dela era lavar nossos uniformes suados e sujos de terra”, conta Nil.
Campeonato - Nil jogava na Várzea quando ouviu falar do Campeonato de Futebol Metalúrgico. “Eu conversava muito com Huck [nosso ex-direitor Juscelino Marcelino Moreira, falecido em abril de 2016] e Chitão [nosso assessor Carliucio Souza Santos, falecido em dezembro de 2023]. Eles me incentivaram muito a jogar o Campeonato”, conta.
Teve oportunidade de entrar em campo no nosso Clube por meio do irmão Mateus, que trabalhava na Sky Master (Cumbica, Guarulhos) e jogava muita bola, inclusive tendo atuado na categoria de base da AD Guarulhos e do Corinthians.
Equipes - Nil jogou na base da AA Flamengo, AD Guarulhos, AC Guarulhos (que hoje não existe mais), Guapira e Juventus. “Sonhava em viver do futebol, até que engravidei a namorada na época e tive que optar: dar sequência na carreira ou trabalhar na indústria”, lembra. A segunda opção foi a escolhida.
Em 2004 conseguiu emprego de ajudante geral na Embraço. Hoje ele é encarregado.
Filhos - No ano que entrou na metalurgia, nasceu Caíque, que hoje trabalha na Hitachi (antiga ABB); Gustavo, de 16 anos, é zagueiro da AD Guarulhos; e Letícia, de 14 anos, é lateral do Santo André.
Sindicato - Em 2005 se associou ao Sindicato pra jogar bola. Participou da equipe da Sky Master até 2014, tendo conquistado dois títulos e quatro vice-campeonatos. Depois foi jogar pela equipe da Elecon, ficando entre 2015 e 2017 e conquistando dois títulos - um de campeão e outro de vice. Em 2024, jogou pela Açotubo, mas terminou o Campeonato sem título.
Família - Na Embraço, montou o time pra jogar ao lado do filho Caíque e do sobrinho Pedro Augusto, funcionário da empresa. “Recebi apoio da minha chefia. A empresa tem ajudado muito nosso time. Consegui associar 16 companheiros ao Sindicato para fortalecer nossa luta e, agora, estamos disputando o Campeonato de Futsal”.
Campeonato - Ele dá nota 1.000 à organização dos nossos Campeonatos, tanto de Futebol como de Futsal. Diz que a cada ano, o nível técnico melhora. “A organização não deixa nada a desejar a todos os campeonatos que conheço”, afirma.
Além do Campeonato Metalúrgico, ele ainda joga a Taça Guarulhos Série Bronze pelo Vila Fátima e participa dos jogos do Sub-40 da Rossetti.
Aposentadoria - Nil revelou que pretende jogar apenas por mais quatro anos. “O corpo já não está aguentando mais”, afirma, sorrindo.
Hoje, não bebe nada alcóolico e não fuma. Os companheiros costumam dizer que o seu jeito calmo de falar, quase tímido, é pelo fato de ter se convertido à igreja evangélica. Ele integra a Igreja Deus Todo Poderoso.
Cipaa - Na Embraço, continua firme e forte. É integrante da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (Cipaa) há décadas. Dá palestras e orienta os companheiros no dia a dia sobre a segurança no chão de fábrica.
Apesar da vida de luta diária, é um homem realizado com a família e os amigos. E, mais que tudo, com a paixão pelo futebol.