Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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Centrais farão atos por
emprego e crescimento

Força Sindical e demais Centrais se reuniram na manhã desta segunda (9), no Dieese, em São Paulo, para debater ações pela recuperação urgente de setores produtivos importantes, como petróleo, gás, construção pesada e naval. O objetivo é, principalmente, garantir os empregos atuais e recuperar os postos de trabalho que foram cortados., e razão da crise que pegou forte nesses segmentos.

O encontro reafirmou a unidade de ação das Centrais e aprovou uma série de atos e medidas em defesa do emprego e pela retomada do crescimento econômico. 

Agenda - Serão realizados três grandes atos. O primeiro, dia 3 de dezembro, será um debate sobre a economia e a retomada do crescimento, agregando sindicalistas, empresários, economistas e setor acadêmico. O local é a Casa de Portugal, em São Paulo.

O segundo ato, dia 8 de dezembro, será no Rio de Janeiro. Uma grande manifestação deve reunir milhares de trabalhadores, integrantes dos movimentos sociais e entidades da sociedade organizada, em frente à sede nacional da Petrobras. A escolha da petroleira se deve a seu peso no PIB nacional e na cadeia produtiva.

O terceiro ato está marcado para 9 de dezembro, em Brasília. A ideia é levar propostas ao governo e ao Congresso Nacional. Os sindicalistas querem se reunir também com Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior do Trabalho e Controladoria Geral da União. Um dos temas é a mudança na lei relativa aos acordos de leniência cm empresas envolvidas em escândalos. "Apurar e punir, sim. Mas sem afetar a produção e os empregos", alerta Álvaro Égea da CSB - Central dos Sindicatos Brasileiros.

O presidente da Força, Miguel Torres, enfatiza a necessidade de proteção à indústria nacional. “Todo país defende sua indústria, por entender que sem base industrial forte não há desenvolvimento. A Petrobras, a indústria de construção pesada e outros segmentos que geram emprego e tecnologia são patrimônio de toda a Nação”, diz.

Base - A crise pegou pesado em nossa base. Dados da subseção do Dieese mostram que perdemos 16,5% dos postos de trabalho, em curto período. O economista Rodolfo Viana informa: "Em 2012, havia 54.791 metalúrgicos empregados. Esse número hoje está agora em 45.715".


Força Sindical e demais Centrais reunidas na sede do Dieese, na manhã desta segunda (9)


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