Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 17/3/2023 - sexta-feira


Presidente da Força Sindical propõe
avanços na organização do movimento

Nesta quinta (16),  o presidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres, falou sobre as demandas do movimento sindical e da classe trabalhadora. Sua explanação aconteceu no auditório João Goulart, na sede do Sindicato, Centro, Guarulhos. Participaram oito Sindicatos ligados à Força Sindical Regional.

O dirigente defende a valorização do salário mínimo, Item número 1 da pauta da classe trabalhadora aprovada pela Conclat, em abril passado. A pedido do sindicalismo, Lula criou Grupo de Trabalho, pra esse fim, no Ministério do Trabalho.

AÇÃO SINDICAL - Para Miguel, a igualdade salarial entre homem e mulher na mesma função, cujo Projeto de Lei foi anunciado pelo presidente Lula no Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, vai demanda ação sindical, empresa por empresa.

IMPOSTO - Ele ainda relembrou a reforma trabalhista de Temer, em 2017, que acabou abruptamente com o custeio sindical. “Uma forma de prejudicar a organização sindical”, assegura. Segundo Miguel Torres, é preciso haver organização, luta e urgência em se definir uma forma de custeio às entidades. O dirigente defende um modelo sindical transparente e colaborativo. “Precisamos contribuir pra deixar o movimento mais transparente. Precisamos ter essa coragem e maturidade”, pondera.


Presidente da Força, Miguel Torres, fala durante o evento

Principais trechos da explanação:


LULA - “O sindicalismo foi essencial na vitória de Lula. Os sindicatos ousaram debater a necessidade de virar aquela página nefasta. Onde não há sindicatos não há democracia. Provamos nossa relevância."

REPRESENTATIVIDADE - “Nossa bancada no Congresso Nacional já foi em torno de 150 parlamentares ligados às nossas causas. Hoje, está em torno de 120. Ou seja, precisamos mostra ter mais representação no Poder Legislativo”

REFORMA - “A Reforma Trabalhista de 2017 cortou direitos dos trabalhadores de décadas, que nasceram com a CLT. Por isso, precisamos de Sindicatos fortes na base, mas também ter nossos representantes no Senado, na Câmara, nas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas. Temos que mostrar isso a nossos companheiros de fábrica”.

IMPOSTO
- “Não haverá mais imposto sindical compulsório. Vamos lutar pra aprovar uma nova mobilidade de custeio e também sindicalizar mais”.

SALÁRIO MÍNIMO - “O aumento precisa ser garantido em lei. Salário mínimo ajuda a distribuir renda e desenvolver o País”

APLICATIVOS - “Os direitos dos trabalhadores de aplicativos, principalmente dos entregadores, precisar ser assegurados.Temos que proteger a vida desses companheiros”.

AGREGAÇÃO - “Sindicato que não tem estrutura poderá contar com outro pra ajudar durante a negociação”.

HOMOLOGAÇÕES - “A grande maioria das homologações é feita dentro das empresas, sem pagar o montante das verbas rescisórias”.

REFORMA TRIBUTÁRIA - “É um tema complexo dentro do governo e da sociedade. O debate deve ser amplo. Nós não temos ainda projeto fechado, mas sim diretrizes”.

PROPOSTAS - “Precisamos chegar até abril com todas as propostas dos trabalhadores. A Central que tiver maioria vai pra frente. Se não conseguirmos agora, essa oportunidade escapa. Vocês têm a possibilidade de contribuir com propostas. Podem não contemplar todo mundo, mas é a maneira de avançarmos”.

Cabeça - Nosso presidente Josinaldo José de Barros avalia como positiva a visita do presidente da Força Sindical, a partir de convite da Força Regional Guarulhos. Ele diz: “É um grande amigo da casa e da categoria. Miguel trabalha muito, sempre buscando o melhor para o coletivo. Só temos a agradecer”.



O encontro contou com representantes de entidades ligadas a Força Sindical
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