A política é indispensável à nossa vida pessoal e social. As campanhas eleitorais acontecem periodicamente e elas nos fazem ficar mais atentos ao ambiente político, aos candidatos e às propostas dos concorrentes à vereança ou às Prefeituras.

Cada candidato tem plataforma de trabalho própria e todo partido tem compromisso programático. É importante que o eleitor conheça essas pautas.

Mas será que os candidatos e partidos estão interessados na pauta do metalúrgico, do químico, do condutor, do têxtil, do comerciário, do aposentado e nas demandas de outros trabalhadores?

Esse é o X da questão. E nós, nesse caso, temos que seguir aquela lição bíblica, que ensina: se a montanha não vai a Maomé que Maomé vá até a montanha. Ou seja, temos que levar aos candidatos nosso programa sindical, social e econômico.

Vamos lá:

Emprego - Candidatos e partidos precisam mostrar objetivamente suas propostas para a geração de empregos, como também de qualificação profissional.

Indústria - Eles têm que vir a público expor suas políticas de fortalecimento da indústria, de renovação do nosso parque fabril, de fomentar novos polos industriais na cidade, de expansão da capacidade produtiva do Município.    

 

Mobilidade - Como acabar com os gargalos de trânsito? Como elevar a velocidade média do transporte coletivo? Como interligar linhas e terminais, sem aumento no custo das passagens?

Educação - É uma bandeira geral da população. Evidente que a cidade é carente na educação básica, precisa ampliar a formação técnica e tem necessidade de expandir a rede superior. Uma das demandas fortes em todas as categorias profissionais é a qualificação, pois trabalhador qualificado ganha mais.

Esportes - Cidade trabalhadora não pode ser apenas cidade-dormitório. Os cidadãos e as famílias esperam uma política esportiva que Guarulhos não tem faz muito tempo. Essa política passa pela revitalização dos centros esportivos e estímulo à prática cotidiana de esportes, porque, além do bem que faz à saúde, o esporte tem forte poder de agregação social.

Cultura - Não é só aumentar o acesso a shows, peças, exposições e bibliotecas públicas. É preciso possibilitar esse acesso a custo baixo ou zero. Na outra ponta, cabe estimular a produção cultural. Hoje, com o manejo das tecnologias da informação, as pessoas podem produzir música, filmes e documentários. Mas os produtores de cultura necessitam de apoio e fomento. 

Saúde - Santo Deus! Esse é o problema dos problemas, porque está relacionado diretamente à vida das pessoas. Queremos saber dos candidatos se eles vão investir em saúde, quanto, de que forme e se terão moral pra encarar esses OSs (Organizações Sociais) e botar essas máfias pra correr.

Contatos - O Sindicato vai disponibilizar em nossas redes sociais os contatos com candidatos do campo progressista, pra que a categoria possa opinar, propor, reivindicar ou mesmo dar uma dura nos candidatos e partidos sem proposta. 

O que você acha disso?

Um abraço.