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Boletim Eletrônico dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região • nº 414 • 11/4/2019
 

A reforma errada

Bolsonaro errou. A primeira reforma a ser feita no Brasil é a tributária e não a previdenciária. Devemos começar por ela, pois é a única capaz de tirar a economia da inércia, aquecer o mercado interno e gerar os empregos que necessitamos. 

Tem mais: a reforma tributária encontra apoio na própria sociedade, por saber que o excesso de impostos sobre o setor produtivo enfraquece a indústria e esfria o comércio. Portanto, inibe empregos e retarda o desenvolvimento tecnológico aplicado à produção. 

Sugiro aqui três medidas: 

1. Indústria - Baixar os impostos de setores estratégicos, exigindo a contrapartida da geração de empregos, modernização tecnológica e aumento na produtividade. 

2. Cesta básica - Listar os principais produtos da cesta das famílias (arroz, feijão, óleo, macarrão etc.). Hoje, a carga é: açúcar: 30,60%; arroz: 17,24%; carne: 23,99%; farinha de trigo: 17,34%; feijão: 17,24%; frango: 26,80%; macarrão: 16,30%; leite em pó: 28,17%; margarina: 35,98%; óleo: 22,79%; ovos: 20,59%; pãozinho: 16,86%. É muita coisa. A média poderia cair para 15% e chegar até 10%, gradativamente. 

3. Imposto de Renda - Atualizar, já, as tabelas do Imposto de Renda sobre o salário. Hoje, a partir de R$ 1.903,98, o assalariado sofre desconto de 7,5%. Isso é um absurdo. O desconto do IR nos salários, pra ser razoável, deveria começar na faixa dos R$ 6 mil, como acontece com os pagamentos de PLR.  

Essas medidas que apontei são fáceis de aplicar. Sua lógica também é simples. Ou seja, em vez de mandar tanto dinheiro de imposto pra Brasília, os recursos ficariam nas mãos das empresas e dos cidadãos, fazendo girar a roda produtiva e aquecendo o mercado interno. 

Bolsonaro tem sua caneta Bic e a utilizará pra liberar recursos a parlamentares dispostos a aderir à PEC 06/2019, que visa mudar radicalmente a Previdência Social. A reforma previdenciária proposta aumenta a idade mínima e o tempo de contribuição e reduz o valor da aposentadoria. Ou seja, achaca o segurado. 

Se o presidente tivesse bom senso, mas isso ele não tem, pois não nasceu para ser presidente, suspenderia a tramitação da PEC e chamaria entidades da sociedade e do Estado (Centrais, Confederações, Fiesp, CNBB, Dieese, IBGE, Fundação Getúlio Vargas etc.) pra definir um projeto de reforma tributária, com forte apoio social. 

Mas bom senso ele não mostrou até agora. Portanto, o sindicalismo continuará levando informação às bases, à sociedade e a parlamentares progressistas, para barrar uma reforma madrasta, que não perdoa sequer idosos doentes. 

Tolentino - Sábado (6), recebemos em nossa sede o dr. César Tolentino, especialista que já cuidou de mais de 56 mil aposentadorias. Ele deu uma aula lúcida sobre as perdas que a reforma trará. Informou, alertou e não deixou dúvidas. Obrigado Tolentino e os participantes. 

José Pereira dos Santos
Presidente do Sindicato
facebook.com/PereiraMetalurgico
pereira@metalurgico.org.br
Artigo publicado no jornal
Guarulhos Hoje, dia 10 de abril de 2019


      

  
Palestra didática esclarece sobre
ameaças na reforma da Previdência
 


Presidente Pereira fala aos participantes sobre as maldades da proposta


 O Sindicato realizou sábado (6) produtivo debate sobre os impactos negativos da reforma da Previdência apresentada por Bolsonaro. A palestra, ministrada pelo advogado César Tolentino, especialista em Previdência e Aposentadorias, reuniu metalúrgicos da base, dirigentes do Sindicato e representantes das Centrais Força Sindical, CSB, Nova Central e CGTB. 

Tolentino apontou os principais ataques a direitos e alertou para a necessidade, urgente, de esclarecer as bases trabalhadoras e outros setores sociais. "Certos cortes de direitos são um roubo em cima do pessoal da ativa e dos aposentados", disse. 

O advogado se colocou à disposição dos presentes para esclarecimento de dúvidas da categoria. Dirigindo-se ao nosso presidente, José Pereira dos Santos, garantiu: "Se precisar ir às portas de fábricas esclarecer os trabalhadores, é só me chamar". 

Alencar - Deputado federal pelo PT, Alencar Santana participou do encontro e assinou Carta na qual se compromete a votar contra a PEC 06/2019. Em sua fala, ele também denunciou as maldades da reforma. "A capitalização que querem impor vai jogar o dinheiro da Previdência nos cofres dos bancos e seguradoras, que não oferecerão qualquer garantia de que, num futuro próximo devolverão os rendimentos aos trabalhadores".  

Pereira - Nosso presidente Pereira pediu a cada participante que converse com seus familiares e colegas de trabalho, explicando a gravidade da reforma neoliberal de Bolsonaro. Ele afirma: "Nosso Sindicato vai massificar essas informações. Mas se todo mundo participar, a gente forma uma rede forte, capaz de informar e orientar nas fábricas, nas famílias, as associações e nos bairros". 

Vídeo - Em nosso site, veja vídeo sobre o seminário. Acesse aqui.

     
    
Jornal Sindical mostra como reforma prejudica trabalhadoras


Diretora Roseli entrega jornais em nossa base
A reforma da Previdência (PEC 06/2019), enviada por Bolsonaro ao Congresso Nacional, é extremamente cruel com as mulheres. Por isso, desde que foi apresentada, nossas diretoras percorrem a base, a fim alertar e orientar as companheiras sobre os riscos. 

A diretora Roseli Lima, que coordena o Departamento Feminino, comenta: "Se for aprovada, vamos demorar mais pra aposentar, contribuir por mais tempo e receber uma aposentadoria menor. Portanto, temos que impedir essa tragédia". 

O Jornal Sindical de março reforça esse trabalho, trazendo nas páginas centrais uma matéria que trata da reforma e ressalta as ameaças e perdas. Acesse aqui, leia, saiba mais. Compartilhe seu conhecimento com os companheiros de trabalho e sua família. 

Mais informações ligue no Departamento Feminino e oriente-se: 2463.5300


 

METAL

Sindicato negocia e garante PLR 20% maior na Flexform


       


Presidente Pereira conduz assembleia na empresa

Os cerca de 300 funcionários da Flexform (Cumbica) aprovaram terça (8) a Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) negociada pelo Sindicato. Houve aumento de 20% em relação ao ano passado. 

Os funcionários receberão
R$ 1.200,00 em duas parcelas. A primeira, 50% do benefício total, vence até o final de abril. O restante será pago até setembro. 

Nosso presidente José Pereira dos Santos e o diretor Daniel Hermínio, que é funcionário da empresa, conduziram a assembleia. Pereira diz: "Lutamos para aumentar a PLR e conseguimos chegar a um valor bem melhor". 

Mais - Se a sua empresa está com o pagamento da PLR atrasada, procure o Sindicato. Ligue para 2463.5300 e fale com um dos nossos diretores.

  

METAL

Metalúrgicos da Bardella receberão atrasados



 Nildo e Roseli em encontro com trabalhadores
Os funcionários da Bardella (Cumbica) aprovaram proposta feita pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que possibilitará o pagamento de uma dívida que a empresa tem com os companheiros. O passivo trabalhista é referente a atrasos nos salários e benefícios. O acordo foi votado em assembleia na quinta (4). 

A ação trabalhista, impetrada pelo Sindicato no TRT, corre desde 2017. De acordo com o processo, a empresa tem dívida que chega a R$ 6.7 milhões com os funcionários. O débito é referente a atrasos nos salários, 13º e abono, entre outros. 

Valores serão quitados em parcelas mensais, com pagamento da primeira em maio. Nosso diretor Elenildo Queiroz (Nildo), que é funcionário da Bardella, diz: "Negociamos e conseguimos chegar a um acordo que agradou os trabalhadores".

       


Nossa campanha de sindicalização alcança grande sucesso em toda a base. Centenas de metalúrgicos têm preenchido as fichas, durante visita de nossos diretores, passando a participar diretamente das ações sindicais.  

Fique sócio - Para agendar visita à sua empresa é fácil. Basta ligar no 2463.5300 e falar com um dos diretores ou assessores.
 


 
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