“A luta continua!”. Esse é o título do artigo semanal publicado no jornal Guarulhos Hoje desta quarta, 30, dia em que nosso Sindicato completa 62 anos. O presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) reflete sobre os desafios do período.

Desde que a entidade foi fundada, em 30 de abril de 1963, muita coisa mudou. “Em seis décadas, o Brasil trocou de moeda sete vezes”, lembra Cabeça. Com o golpe militar, em abril de 1964, o Sindicato foi invadido, interditado e sofreu intervenção. A diretoria foi cassada pela ditadura e perseguida.

Em 1985, veio a redemocratização com o governo Sarney. Posteriormente, a corrupção do governo Collor; em seguida, Fernando Henrique, que cortou importantes direitos da CLT; e o os ataques de Michel Temer, que impôs uma reforma trabalhista dramática”.

O pior ainda estava por vir, com Bolsonaro. “Fez uma violenta reforma da Previdência, que retarda a concessão das aposentadorias e arrocha seus valores. Prejudica o trabalhador, mas militares e juízes mantiveram seus privilégios”, lembra. Nunca recebeu os Sindicatos, fechou o Ministério do Trabalho, deu reajustes para o salário mínimo abaixo do INPC.

Mas o Sindicato não se curvou. Com apoio dos trabalhadores e trabalhadoras fortaleceu as lutas, ampliou direitos e aumentou o patrimônio da categoria. Temos hoje Clube de Campo, no Primavera, Guarulhos; Colônia de Férias, em Caraguatatuba; prédio ao lado da sede, onde funciona escola técnica; subsede em Terra Preta; e subsede própria em Arujá.

Oferecemos aos nossos sócios assistência jurídica, consultório odonto na sede, salão de cabeleireiro; Subseção do Dieese no Sindicato, entre outros. “Somos um dos Sindicatos que mais fecham acordos de Participação nos Lucros e /ou Resultados no País, aumentando a renda dos trabalhadores”, lembra Cabeça.