“Nossa luta não para” é o tema do artigo semanal do nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça), publicado no jornal Guarulhos Hoje, quarta, 5. O texto aponta ao leitor a importância do sindicalismo como força ativa em nosso País.

Ele explica: “Ao longo das décadas, o sindicalismo tem sido uma força ativa no combate a esses dois graves problemas: a propriedade em mãos da elite e também o arrocho salarial”.

A concentração de renda e da propriedade, observa Cabeça, é o mais grave problema brasileiro. Mas isso não é de hoje. “Começou em 1534, quando Portugal dividiu o território nacional em 15 Capitanias Hereditárias. Essas Capitanias passavam de pai pra filho”, afirma.

Como uma verdadeira aula de História, o dirigente discorre sobre a derrubada do Presidente Jogão Goulart, pelo golpe de 1964 (“Ele foi derrubado por querer fazer as reformas de base, cuja principal era a agrária); a concentração de renda em nosso País; a especulação dos mais ricos contra a redução da taxa Selic e o aumento do salário mínimo; e contra a divisão das grandes propriedades rurais, ou seja, a reforma agrária.

“Pense bem: nesse tempo todo, qual a única organização social que conseguiu elevar o mínimo e os salários em geral? O sindicalismo. Quais as únicas que lutam por reforma agrária? O sindicalismo e o Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST). Não à toa, essas duas organizações são combatidas pela classe dominante e a grande imprensa”, destaca Cabeça.

Ele lembra que o Senado vai votar isenção do imposto de renda pra salário até R$ 5 mil. E finaliza: “De quem foi essa proposta? Do movimento sindical. Ou seja, a luta não para”.