• 6/11/2025 - quinta-feira
Sindicalismo celebra
imposto zero até R$ 5 mil
Festejada pelo movimento sindical a aprovação do PL que livra do Imposto de Renda salários até R$ 5 mil. Atualmente, paga-se IR na Fonte a partir de R$ 3.076,00. A reivindicação, agora atendida pelo presidente Lula e aprovada no Congresso, era antiga, ganhando força a partir da Conclat em 7 de abril de 2022.
Para as oito Centrais que assinam a Nota, “a aprovação faz avançar a Justiça tributária no País, com isenção de IR até R$ 5 mil e tributação maior aos super-ricos”.
Não foi fácil chegar onde chegamos. Diz a Nota das Centrais: “Após quase uma década sem atualização, a correção da tabela do IR finalmente resgata o princípio constitucional da capacidade contributiva, ou seja, quem ganha menos deve pagar menos e quem ganha mais deve contribuir mais”.
Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) é objetivo quanto à questão: "O governo Lula foi sensível à nossa reivindicação e reduziu o imposto sobre salários até R$ 5 mil. Já os presidentes de direita, que antecederam Lula, não baixaram um centavo sequer do imposto sobre a massa trabalhadora".
VEJA COMO FICOU:
- Isenção total do IR para rendas de até R$ 5 mil;
- Isenção parcial até R$ 7.350;
- Aumento da tributação sobre as altas rendas, atingindo mais diretamente o 1% mais rico do País.
A medida garante justiça fiscal e equilíbrio no financiamento do Estado, da seguridade social e das políticas públicas. Segundo o Dieese, promoverá justiça tributária para mais de 26 milhões de trabalhadores, fortalecerá o orçamento popular que movimenta a economia real e trará um substancial alívio tributário pra trabalhadores e aposentados de baixa renda. Demos um passo importante para reduzir a regressividade do sistema tributário brasileiro.
A Nota das Centrais chama de uma conquista histórica, lembrando que ela integrou as principais reivindicações da Pauta da Classe Trabalhadora, lançada na Conclat de 2022 e apresentada aos então candidatos a presidente e vice, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
“Essa vitória resulta da luta do sindicalismo e dos movimentos sociais, que atuaram unificados nas mobilizações, realizaram Plebiscito Nacional e promoveram amplo diálogo com o Governo e o Congresso Nacional”, diz a Nota.
O avanço se soma a outras importantes conquistas recentes, como a política de valorização do salário-mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres, o aumento da licença-paternidade de cinco para 20 dias, entre outras.
Conclui o texto: “Seguiremos na luta por novas vitórias e pelo fortalecimento da classe trabalhadora”.

Confira a NOTA DAS CENTRAIS SINDICAIS na íntegra:
Justiça tributária avança: isenção de IR até R$ 5 mil e tributação maior aos super-ricos
As Centrais Sindicais comemoram a aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei apresentado pelo Governo do presidente Lula que corrige a tabela do Imposto de Renda e amplia a taxação sobre os mais ricos.
Depois de quase uma década sem atualização real, a correção da tabela do IR finalmente resgata o princípio constitucional da capacidade contributiva: quem ganha menos deve pagar menos e quem ganha mais deve contribuir mais.
Ou seja: Isenção total do IR para rendas de até R$ 5 mil, Isenção parcial até R$ 7.350 e Aumento da tributação sobre as altas rendas, atingindo mais diretamente o 1% mais rico do país.
Trata-se de uma conquista histórica, presente entre as principais reivindicações da Pauta da Classe Trabalhadora, lançada na Conclat de 2022 e apresentada aos então candidatos a presidente e vice, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
Essa vitória é resultado da luta do movimento sindical e dos movimentos sociais, que atuaram de forma unificada nas mobilizações, realizaram um Plebiscito Nacional e promoveram amplo diálogo com o Governo e o Congresso Nacional.
Ela se soma a outras importantes conquistas recentes, como a política de valorização do salário-mínimo, a igualdade salarial entre homens e mulheres, o aumento da licença-paternidade de 5 para 20 dias, entre outras.
Seguiremos na luta por novas vitórias e pelo fortalecimento da classe trabalhadora.
São Paulo, 6 de novembro de 2025
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora e José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor.
MAIS - Sites das Centrais.
