Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 23/12/2020 - quarta-feira 

Posição das Centrais quanto à Proguaru


A cidade foi sacudida com a péssima notícia da extinção da Proguaru, em meio à mais forte recessão econômica do País, ao fim do Auxílio Emergencial para milhões de brasileiros pobres e sob uma pandemia que mata a apavora a todos.

As Centrais Sindicais de Guarulhos não poderiam se omitir. Transcrevo, abaixo, a Nota pública da Força, CUT, UGT e CSB.

“Historicamente, o sindicalismo luta por emprego, salário e equilíbrio nas relações trabalhistas. Nesse sentido, as Centrais Força Sindical, CUT, UGT e CSB de Guarulhos repudiam a iniciativa do prefeito Guti de fechar a Proguaru e demitir 4,6 mil trabalhadores - a imensa maioria, operacionais, salários de até R$ 1.400,00.

Do mesmo modo, alertam a Câmara de Vereadores do erro em aprovar, ainda que com emendas, a iniciativa do Executivo. E destacam:

1) É positivo o saldo da Proguaru para a cidade. Seus Servidores mantêm a cidade limpa, cuidam do asseio das unidades de saúde, zelam pelas escolas, consertam bueiros, realizam, enfim, o trabalho pesado em benefício do povo. Trabalho ainda mais essencial em época de pandemia pela Covid-19.

2) A imensa maioria desses 4,6 mil é operacional, com ganhos entre R$ 1.171,00 e R$ 1.400,00. Salário com evidente caráter alimentar. Essas demissões afetarão também as famílias, em torno de 18.400 pessoas, no total. O resultado será o agravamento da miséria. 

3) A extinção da Proguaru não foi proposta na recente campanha eleitoral de Guti ou dos vereadores. Também não houve audiências públicas. Tampouco se debateu com o Sindicato da categoria (Stap). A Lei 352/90 (Comissão Permanente de Negociações), que institui no Município, na Administração Direta ou Indireta, a negociação das questões trabalhistas, foi ignorada.

4) Além do impacto social, do drama pessoal de cada Servidor, do sofrimento das famílias, o fim da Proguaru desmontará forte célula econômica na cidade - por conta dos salários, do vale-alimentação ou refeição, da cesta básica e, ainda, da rede de fornecedores em torno da empresa. 

O prefeito Guti talvez nunca tenha vivido na carne a dor do desemprego e da fome. Que reflita e decida se quer ser um gestor desenvolvimentista ou entrar para a história como carrasco do trabalhador”.

José Pereira dos Santos - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região

e secretário nacional de Formação da Força Sindical
E-mail: pereira@metalurgico.org.br
Facebook: www.facebook.com/PereiraMetalurgico
Blog: www.pereirametalurgico.blogspot.com

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