Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 15/6/2022 - quarta-feira

Dois movimentos justos

 

 Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente

Diretoria Metalúrgicos em Ação. 
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br 
Facebook:
 /josinaldo.cabeca.1

Nesta terça (14), o sindicalismo protestou contra a alta taxa de juros (Selic), junto ao Banco Central, em São Paulo. A taxa está em 12,75%, com viés de alta.

Força Sindical, CUT, UGT, CTB e Nova Central chamaram a manifestação, que teve a presença de 20 Sindicatos, dos setores privado e público.

O tom das falas foi crítica à política econômica de Guedes/Bolsonaro, que se dobram ao capital financeiro e especuladores. Juro alto encarece o crédito e desestimula investimentos no setor produtivo. Sem investimentos, não há geração de empregos e os trabalhadores atuais sofrem arrocho salarial.

Nosso Sindicato esteve lá com os diretores Ricardo, Pepe, Célio, Raquel e Carioca. Ao fazer uso da palavra, Ricardo alertou que, “se o governo não muda, temos que mudar de governo”, lembrando das eleições em outubro.

Porém, a crítica mais dura foi contra as altas seguidas nos alimentos. Lídia Correia, que é uma das lideranças do Movimento Contra a Carestia, alertou para um aspecto dramático: a inflação afeta mais às mulheres, principalmente a mulher pobre, que muitas vezes é arrimo de família.

Na semana passada, o IBGE divulgou um dado chocante: 33 milhões de brasileiros passam fome. Repito: passam fome. Situação igual à que ocorria nos anos 90. Isso é muito triste, ainda mais se pensarmos nas crianças e idosos.

O protesto cumpriu seu objetivo de unir o sindicalismo em torno de alertar à sociedade para o verdadeiro custo-Brasil, que é gerado pela alta inflacionária e a inoperância de Bolsonaro no controle de preços gerenciados pelo governo. Outros atos virão. Já o Presidente, vez de atacar a fome, ataca o STF, que nada tem a ver com a economia.

LIXO - Outra luta importante, que mobiliza o sindicalismo guarulhense, é contra a taxa de lixo imposta pelo prefeito Guti. A taxa penaliza as famílias, mas também acrescenta custo aos setores produtivos e geradores de emprego.

Até agora, a Prefeitura tem conseguido algumas vitórias, mas a luta judicial contra a taxa de lixo não se esgotou. Outras entidades ingressaram com recursos - essa cobrança foi retardada por quase um ano graças à vitória judicial obtida pelo PDT local.

O sindicalismo primeiro cuida de suas categorias. Nesta semana mesmo, nosso Sindicato fechou vários acordos de PLR - Participação nos Lucros. Um deles com aumento de 36,6%. Ou seja, ajudamos a distribuir renda na base e a reforçar o orçamento de centenas de famílias.

Mas o sindicalismo não olha apenas pra categoria. Nós pensamos no povo e na Pátria. E é com essa visão que agimos contra a carestia do alimento, na taxa do lixo e nos juros altos.

Estamos fazendo a nossa parte. Nosso poder é limitado. Mas, nem por isso, deixaremos de lutar pelo que é justo e certo. Participe você também.

 
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