5/9/2022 - segunda-feira
Centrais Sindicais apoiam
Piso Salarial para a Enfermagem
Foram décadas de luta e muitos anos de diálogo e articulação com o Congresso Nacional. Setor emprega mais de 2,5 milhões de trabalhadores, que suam a camisa e correm risco de vida - como se viu principalmente durante os picos da Covid-19.
Não é justo que o setor patronal queira derrubar essa conquista. O presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) parabeniza a atitude tomada pelas Centrais que pede para o Supremo rever sua posição injusta.
A NOTA
As Centrais Sindicais estão solidárias com os trabalhadores da Enfermagem e discordam da decisão, no domingo (4), do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, que suspendeu os efeitos da Lei que institui o Piso Salarial da Enfermagem em todo o País.
O Piso seria pago já nessa segunda, dia 5, nos valores de R$ 4.750,00 para Enfermeiros; R$ 3.325,00 para Técnicos de Enfermagem; e R$ 2.375,00 para Auxiliares de Enfermagem e Parteiras. Com a liminar do Ministro, a Lei foi suspensa por 60 dias.
Importante ressaltar que a Lei foi aprovada no Congresso Nacional e sancionada - parcialmente - pela presidência da República, e é resultado de amplo debate e fruto de um consenso da sociedade para a valorização de uma categoria profissional essencial, que esteve à frente, por exemplo, no combate à pandemia da Covid-19.
Nós, os representantes dos trabalhadores, conclamamos aos Ministros do STF sensibilidade social, visto que a Lei garante um Piso salarial digno aos profissionais da Enfermagem.
Com diálogo, acreditamos que o plenário do STF irá decidir de forma serena a favor da Lei e aprovar essa medida que só trará benefícios à sociedade.
São Paulo, 5 de setembro de 2022
Sergio Nobre, presidente da CUT.
Miguel Torres, Presidente da Força Sindical.
Ricardo Patah, Presidente da UGT.
Adilson Araújo, Presidente da CTB.
Oswaldo Augusto de Barros, Presidente da Nova Central Sindical.
Alvaro Egea, Secretário-Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros.