O processo de negociações coletivas de uma Campanha Salarial é quase sempre lento e repleto de detalhes.

Numa categoria como a nossa, com 600 mil no Estado, fábricas de todos os tamanhos, setores que vão bem e outros que estão em crise, a negociação com o patronato às vezes se arrasta por semanas ou mesmo meses.

Considere ainda os seguintes fatores: 1) Recessão prolongada; 2) Desemprego alto; 3) Eleições presidenciais em meio à nossa Campanha Salarial; 4) Governo de extrema direita no País.

Assim estamos fazendo. Por isso, temos avançado e hoje mais de 90% da categoria já estão cobertos pelo reajuste salarial, Abono Salarial de 15% e renovação dos direitos da Convenção Coletiva de Trabalho de cada setor.

O acordo mais recente foi assinado segunda, dia 5, com o patronal Sindisider, que representa as empresas do setor siderúrgico (na base de Guarulhos, há duas unidades da Usiminas, além de outras fábricas).

Sicetel - Com este Sindicato, a negociação avançou, mas faltam ajustes. O segmento é composto por empresas de laminação, trefilação e metais não-ferrosos.
Cabeça - Nosso presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) participa das negociações coletivas. E explica: “Infelizmente, não tem lei que garanta reposição das perdas ou obrigue patrão a negociar. Por isso, toda negociação começa do zero”.

Cabeça pede que o trabalhador fique atento e procure o Sindicato. “Se a empresa não pagar o Abono e enrolar quanto ao reajuste, é sinal que ela está fora dos grupos que assinaram acordos. Por isso, procure o Sindicato. Vamos à luta pra que nenhum companheiro fique descoberto”.

MAIS - Acesse o site do Sindicato ou ligue no 2463.5300.