Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região
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• 1º/2/2023 - quarta-feira

O diálogo voltou!

 

 Josinaldo José de Barros (Cabeça),
Presidente

Diretoria Metalúrgicos em Ação. 
E-mail: josinaldo@metalurgico.org.br 
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 /josinaldo.cabeca.1

O presidente Lula tomou posse no dia 1º. Dezoito dias depois, ele recebeu uma delegação de sindicalistas, com quem debateu propostas da Conclat e outras reivindicações. No mesmo dia 18, dirigentes se reuniram com o ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e da Previdência, Carlos Lupi. No dia 19, nova reunião, desta vez com Luiz Marinho, do Trabalho.

Nesta segunda, 29, foi a vez dos ministros irem ao encontro dos sindicalistas. Às 7h30, Luiz Marinho se reuniu na Força Sindical com dirigentes das Centrais e de Sindicatos de Comerciários. Tema: como enfrentar a crise nas Lojas Americanas, sem que os trabalhadores percam o emprego e/ou direitos.

No mesmo dia, às 11 horas, a Força Sindical recebeu o ministro da Previdência, Carlos Lupi. Na sua fala, ele enfatizou que o sindicalismo fortalece a democracia. E arrematou: quem combate o movimento sindical é contra a própria democracia.

Em seguida, o ministro foi à sede da CUT e também da CSB. Nos três encontros, ele ouviu reivindicações, anunciou que chamará mil concursados pra preencher vagas em aberto e prometeu agilizar procedimentos junto ao INSS, pra concessão de aposentadorias ou outros benefícios previdenciários. Lupi deixou claro: quem mais precisa da Previdência é o pobre.

Ou seja, o governo Lula fez em 30 dias o que Bolsonaro se recusou a fazer durante quatro anos de mandato: dialogar com o movimento sindical e setores organizados da sociedade, ouvir demandas e debater suas propostas.

O diálogo sozinho não resolve problemas. Mas abre portas a entendimentos, negociações e atos administrativos ou políticos. Assim deve agir todo governo democrático, falando com a sociedade e não em cercadinhos de fanáticos.

Na verdade, somos um País com pouca tradição democrática. Por isso, devemos valorizar as iniciativas governamentais que promovam o diálogo, porque é da discussão que nasce a luz. O sindicalismo apoia Lula e fará todos os esforços pra que seu governo dê certo, mas sem abrir mão de nossa autonomia e pautas.

Observo que esse tipo de diálogo também ajuda nas relações capital-trabalho. Conflitos seriam evitados se toda a classe patronal entendesse o valor da democracia. Muitas reivindicações poderiam ser atendidas, ainda que gradualmente, se o patronato prestasse mais atenção ao que pleiteiam as pautas sindicais.

GT - Naquela reunião dia 18, Lula anunciou a criação de um Grupo de Trabalho com 45 dias pra definir a nova política de aumento do salário mínimo. Aumento real, pois o mínimo está defasado e precisa reiniciar sua trajetória de crescimento, a fim de elevar a renda dos mais pobres, garantir comida na mesa e movimentar o mercado interno.

O sindicalismo é uma força combativa. Mas, antes de tudo, somos uma organização que dialoga. Por isso, nunca deixamos de acreditar na democracia.

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