• 8/3/2023 - quarta-feira

Neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, o artigo semanal do presidente Josinaldo José de Barros (Cabeça) exalta as lutas femininas, registra avanços legais, mas também aponta novas possibilidades civis e cidadãs.

Ele escreve: “De todas as lutas humanas, a mais dura é a das mulheres. Tratada como ser de segunda classe, a mulher precisou, e ainda precisa, galgar degrau por degrau rumo à dignidade e autonomia perante o poder masculino”.

No Brasil, essa luta não tem sido menos dura, embora, em 1932, o presidente Getúlio Vargas tenha liberado à mulher o direto de votar. Conquista, inclusive, que não existia em muitos países da Europa.

A legislação também atrasava a vida das mulheres, lembra Cabeça. O Código Civil mente a condição feminina precária por 86 anos: se solteira, a mulher devia obediência ao pai; se casada, obedecia ao marido. Houve um avanço real em 1988, quando a Constituição estabeleceu que “homens e mulheres são iguais perante a lei”.

Uma das heranças do atraso cultural é que ainda hoje tem homem pra quem a mulher é sua propriedade. O noticiário está repleto de casos de maridos, ex-maridos ou namorados que matam a mulher por não aceitar o fim do relacionamento. Crime de feminicídio.

Sindicato - Temos em nossa entidade o Departamento Feminino, integrado pelas companheiras Roseli Lima, Raquel de Jesus e Márcia Aquino. Este mês, o Departamento realiza o Março-Mulher, com várias atividades ligadas à temática feminina.

Uma bandeira forte este ano é igualdade salarial entre mulheres e homens que exerçam a mesma função. O presidente Lula quer apresentar projeto de Lei que garanta essa igualdade. Que ele faça isso. Seremos, então, um País mais justo e civilizado!

DIA DA MULHER - Hoje, 8 de março, é data de reflexão e luta. Mas o dia da mulher deve ser todos os dias!